PIB brasileiro surpreende e economia norte-americana continua forte

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quarta-feira (31) com variação de 0,3%, valendo R$5,0564, após ter começado o dia cotado a R$5,0425. O Euro fechou o pregão com variação de -0,2%, a R$5,4032, após ter iniciado o dia em R$5,4125

O dólar iniciou esta quinta-feira (01) cotado a R$5,0747 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,4245. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

04h55 – Alemanha – Índice PMI da indústria de transformação (mai)

05h00 – Zona do Euro – Índice PMI da indústria de transformação (mai)

05h30 – Reino Unido – Índice PMI da indústria de transformação (mai)

06h00 – Zona do Euro – Índice de preços ao consumidor (mai)

09h15 – EUA – Geração de vagas de trabalho – pesquisa ADP (mai)

09h30 – EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego (semanal)

10h45 – EUA – Índice PMI da indústria de transformação (mai)

11h00 – EUA – Índice ISM da indústria de transformação (mai)

Brasil

08h00 – IPC-S (semanal)

09h00 – PIB (1° tri.)

10h00 – Índice PMI da indústria de transformação (mai)

15h00 – Balança comercial mensal (mai)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

O IBGE informou há pouco que o Produto Interno Bruto brasileiro cresceu 1,9% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o último trimestre de 2022. O percentual de expansão do PIB ficou acima das expectativas de mercado, cuja mediana apontava para um avanço mais lento, de 1,2%.

O crescimento do trimestre está associado ao bom desempenho do setor agropecuário, cujo avanço trimestral foi de 21,6%. O setor de serviços cresceu 0,6% na margem e também colaborou para a expansão do PIB doméstico, a produção industrial caiu 0,1%.

O crescimento do primeiro trimestre trouxe um carregamento estatístico para que a economia brasileira cresça 2,4% em 2023.

Os dados de inflação semanal coletados pela Fundação Getúlio Vargas mostram que os preços aos consumidores aumentaram 0,08% na última semana de maio, o menor percentual desde a última semana de setembro do ano passado.

A despeito do aumento esperado da inflação nos próximos dias, provocado pela recomposição do ICMS sobre a gasolina, o IPC-S  é mais um indicador que aponta na direção de um processo de desinflação mais profundo e duradouro.

Nos Estados Unidos, a pesquisa ADP nos trouxe um pequeno spoiler do que poderá acontecer na próxima reunião do FOMC. Segundo a pesquisa, o mês de maio foi marcado pela abertura de 278 mil novos postos de trabalho.

O número ficou bem acima do consenso de mercado (170mil) e sugere que a economia norte-americana continua em um ritmo mais forte que o desejado pela autoridade monetária local. Pode vir mais um aumento na taxa básica de juros na reunião deste mês.

A tendência do dia é de valorização da moeda brasileira.

Real x Euro

Na Europa, um movimento bastante curioso deve perturbar a cotação do Euro em relação a todas as demais moedas do mundo.

Dados preliminares mostram que não houve variação dos preços aos consumidores no mês de maio, contrariando as expectativas do mercado, que esperavam por um aumento de 0,4%.

Com a inflação apontando (timidamente) para baixo na Europa, crescem as apostas de que o Banco Central Europeu interromperá, em breve, o ciclo de aumento de juros por lá. Por outro lado, nos Estados Unidos, a atividade econômica continua firme, e sugere que o Fed tenha que fazer um ou mais aumentos de juros nas próximas reuniões de política monetária.

Esse “descompasso” entre a política monetária americana e europeia pode trazer de volta o amplo e agudo movimento de desvalorização do Euro e Libra, visto ao longo do ano passado.

A tendência do dia é de valorização da moeda brasileira.

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