PIB do Brasil cresceu 1,2% no segundo trimestre de 2022

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quarta-feira (31) com variação de +1,5%, valendo R$5,1838, após ter começado o dia cotado a R$5,1082. O Euro fechou o pregão com variação de +1,9%, a R$5,2111, após ter iniciado o dia em R$5,1165.

A moeda americana iniciou esta quinta-feira (01) cotada a R$5,2052, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,2329.

Agenda de hoje

Exterior

04h55 – Alemanha – Índice PMI da indústria de transformação (ago)

05h00 – Zona do Euro – Índice PMI da indústria de transformação (ago)

05h30 – Reino Unido – Índice PMI da indústria de transformação (ago)

09h30 – EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego (semanal)

11h00 – EUA – Índice ISM da indústria de transformação (ago)

Brasil

08h00 – Índice de preços ao consumidor (semana)

09h00 – PIB (2ºQ)

10h00 – Índice PMI da indústria de transformação (ago)

15h00 – Balança comercial (ago)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Dados do IBGE mostram que a economia brasileira cresceu 1,2% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre de 2022. Neste tipo de comparação, agropecuária, indústria, setor de serviços e o comércio varejista mostraram crescimento, em linha com as expectativas de mercado. A estimativa da Análise Econômica era de crescimento de 1,1%.

Apesar do número positivo do Brasil, o mercado está de olho nos sinais de atividade econômica chinesa. Segundo dados divulgados ontem a noite, a produção industrial da segunda maior economia do mundo caiu ao menor nível em três meses. Os números ainda mostraram contração da atividade industrial em agosto.

Tudo isso enquanto crescem as apostas de uma crise econômica disseminada pela maioria dos países do mundo.

O mercado abre o dia sem direção, digerindo dados positivos vindos do Brasil, e negativos  vindos dos países desenvolvidos.

Real x Euro

Na Europa, os índices de gerentes de compras mostraram forte desaceleração em agosto, com números que indicam contração da atividade industrial local. O PMI da Zona do Euro e da Alemanha, por exemplo, ficaram no menor patamar em cerca de 26 meses.

O grande problema aqui é que os números de atividade econômica, que continuam mostrando queda na atividade produtiva da Zona do Euro, foram divulgados um dia depois de o instituto de estatística local ter informado um novo recorde de inflação no bloco econômico.

Mesmo diante de um claro processo de desaceleração da economia local, o Banco Central Europeu terá de abandonar o discurso de que está preocupado com o nível de atividade econômica local, sob pena de produzir efeitos ainda piores às pessoas e empresas ao esperar demais para agir de forma contundente contra a inflação.

Seguimos de olho.

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