A bolsa de valores de São Paulo atingiu, pela primeira vez, a marca de 113 mil pontos. A euforia não durou muito e o índice apresentou acentuada queda após conversas no governo sobre ressuscitar o imposto CPMF. No exterior, os olhos se voltam para o Brexit.
Bom dia Brasil!
Hoje um pouco diferente dos outros dias que a gente vem conversando. As bolsas realizam lá fora realizam um pouco depois de tantas máximas atrás de máximas. A bolsa dos Estados Unidos cai 0,1% e as bolsas da Europa caem 0,4%. É algo até saudável.
No front externo, sai de cena a guerra comercial entre Estados Unidos e China e entra o Brexit de Boris Johnson. Inclusive, preocupações já derrubam a libra. 1% hoje de manhã. De qualquer maneira, o índice do dólar está sob controle.
Aqui no Brasil, ontem a bolsa bateu nova máxima histórica. Vai tourinho! Mas no final do dia, uma suporta volta da CPMF acabou derrubando o índice em mil pontos. É bom lembrar que aqui também a gente vem de máxima atrás de máxima como lá fora, e uma realização é até saudável e esperada.
De qualquer maneira, sobre a notícia da CPMF ainda não tem nada na mesa. Tem que ver se vai ter ou não vai ter nas próximas horas. É isso o que a gente vai ter que olhar. Dentro do governo tem gente a favor, tem gente contra. É algo bastante sofisticado.
De qualquer maneira, do nosso lado, no nosso front interno o risco país segue caindo, segue em queda. 97 pontos, fechou abaixo de 98, em 97.900.
O J.P Morgan acabou mudando a cabeça dele e acha que o Brasil vai receber uma elevação da nota, um upgrade já em 2020. Nossa cabeça era 2021, mas o mercado inteiro está mudando as projeções para melhor.
Bom meus amigos, eu sou o Pablo.
Bons negócios! Vai tourinho.
Pablo Spyer é diretor da Mirae Asset CCTVM e conselheiro da Ancord.