Preços do setor de construção apresentam alta e empresários seguem receosos

Visão Geral

O dólar comercial fechou a sexta-feira (25) com variação de 0,76%, valendo R$5,7073, após ter começado o dia cotado a R$5,6658. O euro fechou o pregão com variação de 0.44%, valendo R$6,1599 após ter iniciado o dia em R$6,1322.

O dólar iniciou esta segunda-feira (28) cotado a R$5,7066 e o euro abriu o dia cotado a R$6,16471. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

16h45 – Zona do Euro  – Discurso de Luis de Guindos, do BCE 

Brasil

08h00 – FGV  – INCC-M (out)

08h00 – FGV – Sondagem da Construção (out)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Nesta segunda-feira, os mercados europeus operam em alta, mesmo com o aumento das tensões no Oriente Médio. Apesar da intensificação dos conflitos na região, a ausência de ataques a instalações de petróleo ou nucleares trouxe um certo alívio, refletindo-se no desempenho das ações europeias.

No Brasil, a Sondagem da Construção de outubro registrou 97,2 pontos, praticamente estável em relação ao mês anterior, mas ainda abaixo da linha de neutralidade, de 100 pontos. 

Esse resultado indica que as empresas de construção seguem cautelosas quanto ao cenário econômico. Outro destaque é o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) de outubro, que subiu 0,67%, ante 0,61% no mês anterior. O aumento foi impulsionado pelo grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços, enquanto o componente de Mão de Obra apresentou desaceleração.

Nos Estados Unidos, não há divulgações econômicas relevantes programadas para hoje, mas as bolsas operam em queda, reflexo do aumento da cautela do Federal Reserve (FOMC) em relação aos juros e da proximidade das eleições. 

Com esses fatores, espera-se que a cotação entre o real e o dólar se mantenha relativamente estável, com o dólar desvalorizado ante o real.

Real x Euro

Nesta segunda-feira (28), os mercados europeus registram alta, mesmo diante do aumento das tensões no Oriente Médio. Embora a escalada de conflitos tenha intensificado ataques na região, as temidas ações contra instalações de petróleo ou nucleares não se concretizaram, proporcionando certo alívio aos investidores.

No entanto, o dia apresenta uma agenda esvaziada de indicadores econômicos relevantes, o que redireciona a atenção dos analistas para o discurso de Luis de Guindos, vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE). 

O mercado acompanha de perto a fala em busca de pistas sobre o cenário econômico europeu e possíveis mudanças na política monetária.

Com este cenário, as expectativas são de que o euro se desvalorize em relação ao real.

Seguimos de olho!

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