A Quaresma é um tempo de reflexão e renovação para os cristãos, preparando espiritualmente para a Páscoa. Durante esses 40 dias, a Igreja propõe um caminho de introspecção, marcado por práticas como oração, jejum e caridade.
O significado desse período vai além das tradições, convidando cada fiel a um compromisso pessoal com a fé. Mas por que a Quaresma tem essa duração? Quais costumes fazem parte desse tempo litúrgico? Acompanhe e entenda mais sobre esse momento especial no calendário cristão.
A Quaresma é o período litúrgico de 40 dias que antecede a Páscoa e simboliza o tempo de preparação espiritual dos cristãos. O termo vem do latim Quadragesima, que significa “quarenta”, uma referência ao tempo que Jesus passou no deserto em oração e jejum antes de iniciar sua vida pública.
Esse período é dedicado à conversão, ao arrependimento e à busca por uma vida mais próxima de Deus. Durante a Quaresma, os fiéis são convidados a praticar o jejum, a oração e a caridade, como formas de renovação espiritual.
A Quaresma começa na Quarta-feira de Cinzas e termina na Quinta-feira Santa, antes da celebração da Última Ceia. Em 2025, a Quaresma iniciou-se no dia 5 de março e se encerrará no dia 17 de abril.
O período encerra-se com o Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-feira Santa, a Sexta-feira Santa e o Sábado de Aleluia, culminando na celebração da Páscoa.
Os 40 dias da Quaresma remontam a diversos momentos simbólicos da tradição cristã e da Bíblia, sendo o número 40 recorrente nas Escrituras. Ele traduz períodos de provação, renovação e preparação espiritual.
Exemplos bíblicos que inspiram a duração da quaresma:
O propósito da Quaresma é a conversão espiritual, levando os fiéis a um período de reflexão, arrependimento e busca por uma vida mais alinhada aos ensinamentos de Cristo.
Esse tempo é um convite para aprofundar a fé, praticar o autodomínio por meio do jejum, reforçar a oração e demonstrar solidariedade por meio da caridade. O objetivo é preparar o coração e a mente para celebrar a ressurreição de Jesus na Páscoa.
O significado espiritual da Quaresma está ligado à renovação da fé e ao compromisso com os ensinamentos de Cristo. Durante esse período, os cristãos são chamados a reconhecendo suas falhas, buscando melhorar; fortalecer a espiritualidade, por meio da oração e da leitura da Bíblia; praticar o jejum e a penitência, como forma de disciplina e reflexão; e exercer a caridade, ajudando os mais necessitados e vivendo o amor ao próximo.
A Quaresma também é um tempo de meditação sobre o sacrifício de Cristo e seu exemplo de entrega total pela salvação da humanidade.
Durante a Quaresma, acontecem práticas e celebrações que marcam esse tempo litúrgico:
O que pode ser feito na quaresma:
O que não pode ser feito na quaresma:
O jejum na Quaresma é uma prática de penitência que consiste em reduzir a ingestão de alimentos como forma de autodisciplina e fortalecimento espiritual. Tradicionalmente, envolve a abstenção de carne vermelha, doces ou bebidas alcoólicas, lembrando o período de 40 dias que Jesus passou no deserto. Essa renúncia representa um ato de reflexão, moderação e união à Paixão de Cristo. Antes de adotar o jejum, é recomendável buscar orientação de um líder religioso ou profissional de saúde.
Durante o jejum da Quaresma, a Igreja Católica recomenda a abstinência de carne vermelha, aves e carnes processadas, como bacon, presunto, linguiça e salsicha. Também sugere evitar doces e bebidas alcoólicas. Por outro lado, são permitidos peixes e frutos-do-mar, ovos, legumes, verduras, grãos, cereais, massas, pães, frutas e castanhas.
A restrição de carne simboliza renúncia e reflexão, enquanto o consumo de peixe remete aos milagres de Jesus. A abstinência é obrigatória na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa, sendo recomendada em todas as sextas-feiras da Quaresma.
A Quaresma tem suas raízes nos primeiros séculos do cristianismo, quando os fiéis passaram a adotar um período de penitência e preparação para a celebração da Páscoa. No século IV, com a realização do Concílio de Niceia, a prática foi oficializada e ganhou a estrutura que conhecemos hoje, estabelecendo um período de quarenta dias dedicado ao jejum, à oração e à caridade.
Inicialmente, a ela era um período de preparação para os catecúmenos, aqueles que se preparavam para receber o batismo na Vigília Pascal. Com o tempo, essa prática foi estendida a todos os cristãos, tornando-se um chamado coletivo à conversão e renovação espiritual. Durante a Idade Média, regras mais rígidas de jejum foram aplicadas, incluindo a proibição do consumo de carne e outros alimentos em determinados dias.
Com a reforma litúrgica promovida pelo Concílio Vaticano II, a Igreja revisou as normas da Quaresma, tornando-as mais acessíveis aos fiéis, sem perder o foco na penitência e na preparação espiritual. Hoje, a Igreja incentiva os cristãos a viverem a Quaresma com um compromisso renovado de oração, reflexão e caridade, seguindo os exemplos bíblicos de preparação para a ressurreição de Cristo.
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A Quaresma é o período litúrgico de 40 dias que antecede a Páscoa e simboliza o tempo de preparação espiritual dos cristãos. O termo vem do latim Quadragesima, que significa “quarenta”, uma referência ao tempo que Jesus passou no deserto em oração e jejum antes de iniciar sua vida pública.
Esse período é dedicado à conversão, ao arrependimento e à busca por uma vida mais próxima de Deus. Durante a Quaresma, os fiéis são convidados a praticar o jejum, a oração e a caridade, como formas de renovação espiritual.
Os 40 dias da Quaresma remontam a diversos momentos simbólicos da tradição cristã e da Bíblia, sendo o número 40 recorrente nas Escrituras. Ele traduz períodos de provação, renovação e preparação espiritual. Exemplos bíblicos incluem Jesus que passou 40 dias no deserto em jejum e oração antes de iniciar sua missão pública, além de Moisés que permaneceu 40 dias no Monte Sinai ao receber os Dez Mandamentos.
– Quarta-feira de Cinzas: missas com a imposição das cinzas sobre a testa dos fiéis, simbolizando a fragilidade humana e a necessidade de conversão.
– Via-Sacra: meditação sobre os passos de Jesus a caminho da crucificação.
– Domingos da Quaresma: leituras bíblicas e reflexões sobre temas essenciais da fé cristã.
– Sextas-feiras de penitência: tradição de evitar o consumo de carne e reforçar a oração e a caridade.
Crédito de imagem: Envato Elements
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