Visão Geral
O dólar comercial fechou a quarta-feira (09) com variação de 1%, valendo R$5,5941, após ter começado o dia cotado a R$5,5350. O euro fechou o pregão com variação de 0,7%, valendo R$6,1194 após ter iniciado o dia em R$6,0782.
O dólar iniciou esta quinta-feira (10) cotado a R$5,5946 e o euro abriu o dia cotado a R$6,1177. Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
09h30 – EUA – Índice de preços ao consumidor (set)
09h30 – EUA – Pedidos de auxílio desemprego (semanal)
Brasil
09h00 – IBGE – Pesquisa Mensal de Comércio (ago)
10h00 – CNI – Índice de Confiança do Empresário Industrial – ICEI (out)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
O mercado financeiro aguarda importantes divulgações econômicas nesta terça-feira. O IBGE publicará a Pesquisa Mensal de Comércio referente a agosto, com expectativa de variação negativa de -0,5%, após o crescimento de 0,6% registrado no mês anterior.
Outro dado relevante a ser divulgado é o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), medido pela CNI. Este índice reflete as expectativas e a disposição dos empresários da indústria em realizar novos investimentos, sendo um indicador fundamental para avaliar o humor do setor industrial.
Nos Estados Unidos, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de setembro será divulgado, e o mercado projeta uma desaceleração da inflação para 0,1%. Além disso, serão divulgados os pedidos semanais de auxílio-desemprego, com expectativa de aumento para 231 mil solicitações, um crescimento em relação ao dado anterior de 225 mil.
No Brasil, o real tende a continuar em rota de desvalorização, reflexo da inflação mais alta divulgada no início da semana. Esse cenário traz incertezas sobre a capacidade do governo em atingir a meta inflacionária, o que gera desconfiança entre os analistas do mercado financeiro.
Real x Euro
O Banco Central Europeu (BCE) divulgará hoje as atas da sua última reunião de política monetária. O documento deve fornecer detalhes sobre os argumentos que justificaram o corte de 0,25 ponto percentual nas taxas de juros, agora fixadas em 3,50%.
A expectativa do mercado é que as atas expliquem melhor as preocupações do BCE em relação ao crescimento e à inflação na Zona do Euro, bem como suas perspectivas futuras de política monetária.
Além disso, o dia não deve contar com outras grandes divulgações econômicas na Europa. Com isso, o mercado local se concentrará nos dados de inflação ao consumidor (IPC) dos Estados Unidos, que podem fornecer novas pistas sobre o rumo da política monetária americana, especialmente se a inflação continuar a convergir para a meta do Federal Reserve.
Geopoliticamente, as tensões no Oriente Médio continuam a impactar os mercados, aumentando a demanda por ativos considerados mais seguros. Esse cenário tem gerado uma fuga de capitais de mercados emergentes, como o Brasil.
Em função disso, espera-se que o euro continue sua trajetória de valorização frente ao real, intensificada também pela recente aceleração inflacionária no Brasil, que coloca força adicional sobre o cumprimento da meta anual de inflação.
Seguimos de olho!