O Banco Central do Brasil está se preparando para lançar uma versão digitalizada da nossa moeda: o real digital. Saiba tudo sobre ela neste artigo!
O Banco Central (BC) apresentou diretrizes para a criação do real digital em maio de 2021. A ideia é que a população interaja com o seu dinheiro de uma forma totalmente digital. Assim, esse novo formato poderá ser utilizado de diferentes formas: contas bancárias, cartões e carteiras online — impactando diretamente na relação que os brasileiros têm com o dinheiro.
De modo geral, o BC está desenvolvendo essa tecnologia em cima de três categorias: funcionamento, garantias legais e premissas tecnológicas. Os testes estão previstos para iniciar em 2023.
Ainda, vale dizer que o Brasil não é o único país que está estudando para criar sua moeda digital. Os Estados Unidos, a China, a Coreia do Sul e a Suécia também estão, além de outros países que devem se juntar a esse grupo devido ao avanço tecnológico.
Neste artigo, você descobrirá tudo que precisa saber sobre o real digital, entendendo quais são as principais diferenças entre esse novo formato de pagamento e os criptoativos já existentes.
Vamos lá? Continue a leitura!
O real digital será a versão digital do dinheiro que você guarda na carteira física, existindo apenas no ambiente virtual. Para alocá-lo, o BC está estudando a criação do Central Bank Digital Currency (CBDC), ou em outras palavras, uma carteira digital.
O objetivo central da proposta, de acordo com o economista do Banco Central Fábio Araújo, é promover maior segurança para transações realizadas de maneira digital.
É como a versão digital da moeda do país, no caso o Real, ou seja, servirá para realizar compras, criar reservas de emergência e para todas as principais funcionalidades que estamos familiarizados a usar com o dinheiro em espécie.
Assim, se hoje o BC emite notas e moedas em espécie, com a criação do real digital ele passará a emitir o dinheiro também em um formato digital que nunca será impresso.
Não. O real digital é bem diferente de uma criptomoeda. Isso por que, essa moeda será emitida pelo Banco Central e regulada pelo sistema financeiro brasileiro — funcionando com o formato tradicional do dinheiro.
Já as criptomoedas são administradas pelos próprios usuários, não por uma instituição e são consideradas ativos financeiros.
Agora que você sabe o que é e como funcionará o Real Digital, é hora de conferir as vantagens que esse novo formato oferece, abaixo confira as três principais.
A primeira vantagem está na rapidez das transações. Diferente do dinheiro físico, o Real Digital estará em uma carteira digital e usará a tecnologia ao seu favor, realizando pagamentos em questões de segundos.
A ideia do real digital é diminuir as interferências que as transferências internacionais da moeda têm hoje em dia.
O Banco Central promete uma das mais seguras maneiras de fazer transações online, por isso estão estudando desde 2021 cada parte da criação do real digital.
Não, pelo menos por agora. Muitas regiões do país ainda utilizam o dinheiro físico, por mais que as transações online estejam crescendo. A ideia é que o real digital seja um complemento ao dinheiro físico.
A previsão de lançamento é no início de 2023 com uma fase piloto, mas o Banco Central está discutindo sobre a implementação da moeda digital desde maio de 2021.
No mesmo ano, o BC lançou um grupo de pesquisa chamado LIFT Challenge Real: uma edição especial do Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas de Desafio para discutir o Real Digital.
Como você pode ver, o real digital promete trazer inovações para o mercado financeiro e cambial brasileiro, oferecendo diversas vantagens.
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A previsão de lançamento é no início de 2023 com uma fase piloto, mas o Banco Central está discutindo sobre a implementação da moeda digital desde maio de 2021.
O real digital funcionará como o real físico, ou seja, servirá para realizar compras, guardar para o futuro e para as mesmas funcionalidades de como estamos familiarizados com o que acontece com o dinheiro em espécie.
Por não ser um criptoativo, o real digital terá o mesmo valor da moeda física, sendo regulado pelo Banco Central do Brasil (BC).
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