No Brasil, a semana trouxe a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) referente ao mês de maio, importante proxy do PIB brasileiro.
As projeções do IBC-Br indicavam para um possível crescimento de 4,4% positivo em relação a abril. No entanto, o Bacen anunciou um crescimento de 1,31%, na passagem de abril para maio.
Apesar do resultado no campo positivo, o IBC-Br reforça a dificuldade que o Brasil enfrenta e continuará enfrentando para retomar o crescimento econômico. Nesse cenário, a China registrou um resultado positivo de sua atividade econômica que, por outro lado, deixou claro a pujança do gigante asiático.
Mesmo em meio a pandemia, o crescimento econômico trimestral da China foi de 11,5%. Com isso, o resultado acumulado em 12 meses registra uma variação de 3,2%. As perdas acumuladas em 2020 foram reduzidas de -6,8% para -1,6%.
Por fim, devemos destacar que o conflito geopolítico e econômico entre China e EUA volta a apresentar sinais de acirramento. Já se fala em “Tech Cold War”, “Guerra Fria 2.0” e termos do gênero, todos para representar esse acirramento.
O pano de fundo é o domínio da tecnologia 5G que, por sua vez, é fundamental para o desenvolvimento e sinergia de diversos eixos que estão no radar, como manufatura 4.0, carros autônomos, smart cities, dentre outros. Ao fim e ao cabo, o domínio da tecnologia 5G representa a liderança da próxima fase do ciclo econômico.
A moeda americana abriu a segunda-feira (13) cotado a R$ 5,313, patamar praticamente nulo de variação entre a abertura da semana anterior. Por outro lado, nesta sexta-feira (17), a moeda americana abriu cotada a R$ 5,3239.
Portanto, vemos uma depreciação do Real de 0,21% ao longo desta semana, mas 0,28% menor do que a abertura da sexta-feira da semana anterior.