Nesta semana, um dos pontos altos no mercado foi a aprovação do pacote de estímulo nos EUA. As medidas que somam US$ 1,9 trilhão foram aprovadas e sancionadas nesta última quinta (11) pelo presidente Joe Biden.
O pacote tem a intenção de ajudar no combate aos efeitos da pandemia nos EUA, mas, além disso, espera-se que, como consequência, contribuir com a recuperação da maior economia do mundo.
Mas, além disso, durante a semana, o mercado registrou intensa volatilidade com um acontecimento político no Brasil: a elegibilidade do ex-presidente Lula da Silva. Após novas diretivas no processo, as acusações contra o ex-presidente foram retiradas.
O movimento chocou o mercado, que registrou forte depreciação do Real . Por outro lado, o Banco Central interveio no mercado cambial de modo a atenuar a alta especulativa do Dólar. O mercado também se preocupa que o movimento possa iniciar uma fase ainda mais populista do governo federal.
Paralelamente, a aprovação da PEC emergencial em segundo turno na Câmara deu um gás para a bolsa e também contribuiu para a queda do Dólar. O projeto de emenda encontrou um ponto de equilíbrio nas contas públicas (uma das maiores preocupações de analistas), como um limite de R$ 44 bilhões para o total de gastos com auxílio emergencial.
Em meio a esse cenário, a moeda estadunidense abriu a segunda-feira (8), cotada a R$ 5,6898. Por outro lado, nesta sexta-feira (12), a moeda abriu o pregão cotada a R$ 5,5359. Com isso, vimos uma forte apreciação do Real de aproximadamente 2,70% ao longo desta semana.
Confira o De Olho no Câmbio #112, a relação Real vs Libra Esterlina e do Real vs Euro.