No Brasil, a conjuntura se mostra cada vez mais desfavorável para o governo federal. Pressões sobre o presidente Jair Bolsonaro se avolumam e conflito com outros poderes e unidades federativas são acirradas.
O conflito em torno da ingerência do presidente na Polícia Federal começam a ganhar contornos mais claros e geram novas pressões por impeachment, ainda que Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o ministro Dias Toffoli tenham se posicionado de maneira desfavorável a retirada do presidente do cargo nesta conjuntura.
Complementarmente, Bolsonaro decidiu radicalizar a ofensiva e, em conferência com cerca de 500 empresários, o presidente pediu a eles para jogarem pesado contra eventual “lockdown”, tratando a problemática como “questão de guerra”.
Nos EUA, a situação do ponto de vista político foi relativamente estável, mas os rumores de retorno do conflito comercial sino-estadunidense permaneceram no ar, pressionando a moeda americana.
O presidente Donald Trump endureceu nesta quinta-feira (14) sua retórica contra a China, dizendo que não pretende conduzir diálogos com o presidente Xi Jinping. O republicano ameaçou cortar os laços com a China devido à maneira como Pequim lidou com a pandemia da Covid-19.
E, paralelamente, Trump, ainda em seu modus operandi, optou por solicitar ao Senado investigação contra o ex-presidente Barack Obama acerca de possível influência no caso de conluio com a Rússia durante as eleições no qual Trump é investigado.
Com rumores e expectativas no ar, a moeda estadunidense começou a semana cotada a R$ 5,7825 na abertura do pregão de segunda-feira (11) – patamar 3% superior em comparação com a abertura da semana anterior.
Complementarmente, já na abertura do pregão de sexta-feira (15), o Dólar alcançou registrou a cotação de R$ 5,8685. Tal movimento na semana representa uma depreciação de aproximadamente 1,49% do Real.
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