Em uma semana na qual o Brasil atingiu 1,5 milhão de casos de Covid-19, o Real encontrou espaço para se fortalecer. Do nosso ponto de vista, o movimento nos mercados financeiros no mundo todo é reflexo do movimento do capital especulativo.
Apesar dessa ressalva, há motivos claros para compreender o movimento desta semana em particular. Apesar da alta do número de desempregados no Brasil registrada no início da semana pelo IBGE, investidores não parecem muito satisfeitos com a projeção de Joe Biden (Partido Democrata), nos EUA.
Outro elemento que jogou a favor do fortalecimento no Real foi, na realidade, uma sequência de fatos: o saldo positivo de geração de empregos nos EUA (4,8 milhões em junho), a alta de 7% na produção industrial brasileira em maio e, por fim, o feriado estadunidense de independência na sexta-feira (3).
Nesse sentido, a moeda estadunidense começou a semana cotada a R$ 5,4847 na abertura do pregão de segunda-feira (29). O patamar, vale destacar, foi aproximadamente 3,67% maior em comparação com a abertura da semana anterior.
Já na abertura do pregão de sexta-feira (3/7), o Dólar estava cotado a R$ 5,3523. Tal movimento representa uma apreciação semanal de aproximadamente 2,41% do Real.
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