Começando pelo Brasil, a notícia da semana foi o lançamento da nova cédula de R$ 200.
A divulgação da cédula foi motivo de piada entre os mais jovens, mas também gerou muita discussão entre os mais velhos que viveram o período de estagflação da economia brasileira ao longo da década de 1980 e início dos anos 1990.
Apesar das polêmicas, a semana foi de resultados positivos: saldo superavitário das transações correntes em mais de US$ 2 bilhões no mês de junho, entrada de US$ 4,75 bilhões em investimento estrangeiro e o crédito às pessoas jurídicas registrou elevação de 1,7% no mês.
Por outro lado, ainda que esperado, o resultado preliminar da atividade econômica estadunidense foi surpreendentemente negativo.
No segundo trimestre de 2020, a queda do PIB dos EUA foi de quase 33%. O resultado sucede uma queda de 5% no primeiro trimestre.
O desempenho da economia estadunidense era esperado, em grande medida, não obstante, a materialização do resultado foi motivo para o mercado agir de maneira mais cautelosa.
Ainda assim, o contraste com os resultados positivos divulgados no Brasil fizeram com que a moeda americana abrisse a segunda-feira (27) cotada a R$ 5,2332, patamar 2,86% menor em comparação com a abertura da semana anterior; por outro lado, nesta sexta-feira (31), a moeda americana abriu cotada a R$ 5,155.
Portanto, vimos uma apreciação do Real de 1,49% ao longo desta semana, e uma abertura 1,08% menor nesta sexta-feira do que a abertura da sexta-feira da semana anterior.
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