A Europa é a região desenvolvida com mais problemas econômicos do globo. É fundamental relembrar que o continente já passava por “maus bocados” há anos.
Foi uma sequência de fatos desastrosos: crise de 2008, crise das dívidas soberanas, guerra comercial e, após tudo isso, o novo coronavírus.
A atual crise já coloca no radar a possibilidade de regressão da frágil unidade da União Europeia. Os argumentos apresentados em defesa dessa hipótese é a morosidade para tomada de decisão ao enfrentamento da Covid-19.
Como destacamos nas últimas semanas, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, tem defendido iniciativas para abrir espaço para as nações investirem em seus sistemas de saúde.
Mas as iniciativas não têm sido suficientes, tampouco são unânimes.
Apesar dos diversos estímulos monetários na forma de quantitative easing, duas frentes, portanto, demonstram preocupação: o enfrentamento ao novo coronavírus e a retomada do crescimento econômico.
Nesse contexto, o Euro abriu o pregão de segunda-feira (4) cotado a R$ 6,024 com relação ao Real e, na abertura desta sexta-feira (8), a cotação era de R$ 6,3206.
Trata-se de uma depreciação do Real de aproximadamente 4,92% frente à moeda europeia.
Com relação ao Dólar, contudo, a moeda europeia perdeu força em aproximadamente 0,64%. O movimento reforça o recrudescimento do cenário econômico e político nesta semana.
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