A atividade econômica europeia continua sendo o calcanhar de Aquiles para os policy makers. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) chegou a 50,1 pontos, beirando a expectativa de recessão.
Não obstante, o Banco Central Europeu divulgou que a taxa de crescimento anual dos empréstimos às famílias ficou em 3,0% e dos empréstimos a empresas não financeira situou-se em 7,1%. O dado pode ser um sinal positivo.
Complementarmente, o BCE também divulgou que bancos da zona do euro tomaram 174,5 bilhões de euros da instituição em operações subsidiadas, fortalecendo seus caixa. Apesar dos números, devemos ter parcimônia.
O número de casos de Covid-19 na região volta a crescer a um ritmo elevado e novos lockdowns podem entrar em ação.
Sob essa perspectiva, o Euro abriu o pregão de segunda-feira (21) cotado a R$ 6,3858. Trata-se de patamar de abertura semanal 1,32% maior do que o registrado em 14 de setembro, mostrando depreciação do Real entre uma semana e outra.
Por outro lado, na abertura desta sexta-feira (25), a cotação foi de R$ 6,4317. Estamos falando, portanto, de uma apreciação semanal do Real frente à moeda europeia de aproximadamente 0,72%.
Adicionalmente, é importante registrar que o dólar ganhou força em relação ao Euro, com o aprofundamento de preocupações com a economia estadunidense e a situação da Covid-19 na Europa.
Desse modo, com relação ao Dólar (EUR/USD), a moeda europeia enfraqueceu significativamente em aproximadamente 1,47%, basicamente, revertendo o movimento das semanas anteriores.
Confira o De Olho no Câmbio #90, a relação Real vs Dólar e do Real vs Libra Esterlina.