A semana foi marcada por indicadores ambíguos vindos da Zona do Euro.
Enquanto a Alemanha mostrou ao mundo que a recuperação da sua indústria pode ser mais lenta do que imaginam algumas instituições financeiras, fora da Zona do Euro, o Reino Unido animou os mercados europeus ao anunciar mais medidas de estímulo em âmbito fiscal.
Segundo o escritório federal de estatísticas da Alemanha, a produção industrial avançou 7,8% em maio quando comparada com a produção do mês de abril. Apesar de positivo, a produção de maio foi 19,3% menor que a registrada no mesmo mês de 2019.
As encomendas à indústria relativas ao mês de maio também decepcionaram apesar do resultado positivo.
O indicador avançou 10,4% no mês e frustrou a expectativa que girava em torno dos 15%. Em abril, este mesmo indicador havia recuado 26,2%.
Olhando para a Zona do Euro como um todo, um dos indicadores mais relevantes da semana veio do comércio varejista. Segundo a Eurostat, em maio o volume de vendas aumentou 17,8% em relação ao mês anterior, acima das expectativas do mercado.
Na segunda-feira, a cotação do euro foi de R$ 5,9746. Tanto na segunda, quanto na terça-feira o euro se valorizou em relação à moeda brasileira, mas depois perdeu força e fechou a última quinta-feira cotada a R$ 6,0194.
Nesta sexta-feira a moeda europeia abriu cotada a R$ 6,0269.
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