Começamos a semana com o dólar cotado a R$5,1590 na segunda-feira (09/out), um nível 2,5% maior que a abertura da semana anterior (02/out). A cotação da moeda estrangeira registrou queda ao longo desta semana e o dólar abriu o pregão desta sexta-feira (13/out) cotado a R$5,0470, patamar 2,4% menor que a abertura da sexta-feira anterior (06/out). Entre as aberturas desta sexta (13) e da segunda-feira da semana anterior (02/out), vimos uma desvalorização do real em relação ao dólar de 0,3%.
O movimento da moeda americana inverteu o sinal depois de uma forte desvalorização registrada na semana anterior. O dólar havia avançado sobre a maioria das moedas não conversíveis depois que as pesquisas de emprego sugeriram um ritmo mais intenso da atividade econômica no mês de setembro.
A moeda norte-americana perdeu ímpeto depois que o vice-presidente do Federal Reserve, Philip Jefferson, disse acreditar que o banco central dos Estados Unidos havia chegado a uma taxa de juros suficientemente restritiva a ponto de ser capaz de debelar a inflação no país.
Tal visão foi compartilhada por Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta. Bostic disse publicamente que o Banco Central dos Estados Unidos não precisa mais aumentar a taxa básica de juros, sugerindo que o longo e agudo ciclo de aumento de juros havia chegado ao fim.
As declarações dos membros do Fed foram suficientes para derrubar o valor do dólar em relação à maioria das moedas estrangeiras. No caso do Brasil a variação intradiária chegou perto dos 2% em favor do Real.
Confira no De Olho no Câmbio #246 a relação Real vs Euro e do Real vs Libra Esterlina.
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