Começamos a semana com o dólar cotado a R$4,9060 na segunda-feira (27/nov), um nível 1,1% maior que a abertura da semana anterior (20/nov). A cotação da moeda estrangeira registrou aumento ao longo desta semana e o dólar abriu o pregão desta sexta-feira (01/dez) cotado a R$4,9265, patamar 0,5% maior que a abertura da sexta-feira anterior (24/nov). Entre as aberturas desta sexta (1) e da segunda-feira da semana anterior (20/nov), vimos uma desvalorização do real em relação ao dólar de 1,5%.
Os indicadores brasileiros de atividade econômica mais recentes apontam para um crescimento praticamente nulo, a exemplo da produção industrial de outubro, que registrou variação de 0,1% durante o mês.
Índices mais recentes, como as sondagens produzidas pela FGV, também sugerem uma desaceleração do ritmo de atividade. A despeito de tais resultados, a expectativa é de que o ciclo de cortes da Selic comece a impactar a economia nos primeiros meses de 2024.
Por outro lado, a aceleração inflacionária que foi observada nas últimas semanas não deve se intensificar nos próximos meses. A variação dos índices de preços foi provocada, em parte, por impactos climáticos negativos nos preços dos alimentos, e embora tais mudanças possam permanecer por períodos mais prolongados, elas não devem ter efeitos superiores aos demonstrados até o momento.
Nos EUA, o Livro Bege do Federal Reserve reforçou a desaceleração da economia americana. Alinhada à recente queda nos índices de preços, o arrefecimento econômico confirma o fim do ciclo de altas dos juros americanos.
Agora, as especulações dos mercados se voltam para quando o Fed deve começar a cortar os juros, o que pode favorecer o real ao longo de 2024.
Confira no De Olho no Câmbio #253 a relação Real vs Euro e do Real vs Libra Esterlina.
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