Começamos a semana com o dólar cotado a R$4,8967 na segunda-feira (18/dez), um nível 0,8% menor que a abertura da semana anterior (011/dez). A cotação da moeda estrangeira registrou queda ao longo desta semana e o dólar abriu o pregão desta sexta-feira (22/dez) cotado a R$4,8731, patamar 1,3% menor que a abertura da sexta-feira anterior (15/dez). Entre as aberturas desta sexta (22/dez) e da segunda-feira da semana anterior (11/dez), vimos uma valorização do real em relação ao dólar de 1,0%.
A despeito do ciclo de cortes da Selic, a economia brasileira segue em desaceleração.
A tendência pôde ser observada na divulgação do IBC-Br de outubro, que indicou uma contração na atividade de 0,06%, repetindo o resultado de setembro. Com a nova leitura, o indicador acumula três quedas consecutivas.
Embora a expectativa seja de uma reversão em 2024, com a queda dos juros passando a impactar a economia, os índices antecedentes do último trimestre deste ano sugerem um cenário pouco animador, de forma que o ano deve ser encerrado em ritmo similar ao visto nos meses anteriores.
Os Estados Unidos, por sua vez, caminham em direção inversa. Após meses de aplicação da política monetária contracionista sem sucesso, a atividade econômica parece finalmente ter começado a reagir.
Embora alguns setores, em especial o mercado de trabalho, continuem aquecidos, outros mostraram recentemente sinais de arrefecimento. Um dos principais exemplos seria a produção industrial americana, que cresceu apenas 0,2% em novembro, após a contração de 0,9% em outubro.
Somados à desaceleração dos índices de preços, tais resultados contribuem para especulações do mercado acerca de quando devem ocorrer os primeiros cortes dos juros americanos.
Confira no De Olho no Câmbio #256 a relação Real vs Euro e do Real vs Libra Esterlina.
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