Mais uma semana de polêmicas no Brasil. Às vésperas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), além de uma debandada que marcou o Ministério da Educação (MEC), há grande discussão acerca de possível intervenção direta do governo na prova.
Para além das polêmicas que já são recorrentes na agenda política brasileira nos últimos anos, decisões da Conferência do Clima ainda ecoam no mercado. China e EUA assinaram conjuntamente uma declaração que impacta diretamente o agronegócio brasileiro.
Os dois países, os maiores parceiros comerciais do Brasil, se comprometeram a apoiar a eliminação do desmatamento ilegal global via importações. Isso significa que ambos utilizaram suas importações para selecionar parceiros comprometidos com o desmatamento.
Considerando os dados de desmatamento do Brasil nos últimos anos, um objetivo como este vindo da China e dos EUA atinge em cheio as exportações agrícolas do país.
Adicionalmente, importa destacar que após a aprovação na Câmara do pacote trilionário para investimentos em infraestrutura e modernização da economia estadunidense, outro pacote permanece na pauta do legislativo americano.
Os democratas adiaram a votação do pacote de gastos sociais (com foco em educação e assistencialismo) de US$1,7 trilhão para esta sexta-feira (19), devido a um discurso incoerente do líder da minoria, o republicano Kevin McCarthy, que durou mais de quatro horas.
Com este pano de fundo, a moeda estadunidense, que abriu a segunda-feira (15) cotada a R$5,4578, iniciou esta sexta-feira (19) cotada a R$5,5714. Com isso, vimos uma depreciação do Real ao longo da semana, de aproximadamente 2,08%, revertendo os ganhos vistos na semana passada.
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