Os preços nos EUA continuam sendo grande motivo de preocupação para analistas e economistas. Por outro lado, as autoridades monetárias do país continuam declarando que se trata de algo temporário.
Um exemplo disso é a força da reativação econômica dos Estados Unidos confirmada pelos dados do Produto Interno Bruto recém divulgados pelo Departamento de Comércio.
Puxado pelo consumo que avança apesar da alta inflação, enquanto os pedidos de seguro-desemprego estão no nível mais baixo desde 1969, a atividade econômica estadunidense agrada ao presidente Joe Biden e reforçam a narrativa do Federal Reserve (Fed).
Complementarmente, aqui no Brasil, a inflação continua acelerando, como mostrou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia do resultado oficial.
De acordo com o IBGE, o índice aumentou 1,17% em novembro, acumulando uma alta de 10,73% em 12 meses. O índice acumulado até outubro era de 10,34%. O resultado reforça a preocupação com os preços no Brasil.
Com este pano de fundo, a moeda estadunidense, que abriu a segunda-feira (22) cotada a R$5,6145, iniciou esta sexta-feira (26) cotada a R$5,5760. Com isso, vimos uma apreciação do Real ao longo da semana, de aproximadamente 0,69%, revertendo os ganhos vistos na semana passada.
Confira no De Olho no Câmbio #149 a relação Real vs Euro e do Real vs Libra Esterlina.
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