Começamos o ano com reflexões profundas sobre o novo posicionamento do Federal Reserve acerca da perspectiva para os juros do país. O fato veio a partir da última ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), equivalente ao nosso Comitê de Política Monetária (Copom).
De acordo com a nossa análise da ata, o Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, pode precisar elevar as taxas de juros muito antes do que imaginava no ano passado e de maneira mais acelerada. A base para essa aceleração dos juros advém do mercado de trabalho apertado e da inflação alta.
Na última reunião do Fomc, os membros do comitê optaram por uma política monetária mais agressiva contra a inflação. Todos concordaram em acelerar o fim do programa de compras de títulos – o chamado tapering – e previram aumentos de 0,75 ponto porcentual nos juros durante o ano de 2022.
Lembramos que a inflação acumulada nos EUA está em 6,8%, divulgada no dia 11 de dezembro de 2021. Na próxima semana deveremos conhecer o resultado acumulado de 2021. A taxa de desemprego, por sua vez, encontra-se em 4,2% até o mês de novembro.
Nesse contexto, começamos o ano de 2022 com o dólar cotado a R$5,5798 na segunda-feira (3). A cotação da moeda oscilou bastante ao longo da semana e o Dólar abriu o pregão desta sexta-feira (7) cotado a R$5,6869, portanto, uma depreciação de aproximadamente 1,92%.
Confira no De Olho no Câmbio #155 a relação Real vs Libra Esterlina e do Real vs Euro.
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