Começamos a semana com o dólar cotado a R$4,6650 na segunda-feira (4/abr). A cotação da moeda registrou trajetória de alta ao longo desta semana e o Dólar abriu o pregão desta sexta-feira (8/abr) cotado a R$4,7475, portanto, uma depreciação do Real de aproximadamente 1,77%, após já ter iniciado a semana em patamar inferior ao da semana anterior (-1,8%).
Para começar, a greve dos servidores do Banco Central do Brasil persiste. A paralisação começa a preocupar economistas e analistas de mercado, uma vez que deixou a todos sem dados relevantes para ajustarem análises e cenários. Não podemos esquecer que o mundo ainda está vivendo os reflexos da pandemia e da guerra ainda em curso na Ucrânia.
Para além disso, esta semana, apesar de poucos dados da economia brasileira, o IBGE divulgou o resultado do IPCA referente ao mês de março. Trata-se da maior alta para o mês de março desde 1994, início da série histórica e do Plano Real (+1,62%). Como era de se esperar, o índice registrou forte aceleração dos preços para o mês, refletindo a alta dos preços de commodities e outros itens importantes, principalmente combustíveis e energia.
Outro evento econômico relevante desta semana veio dos EUA. O Federal Reserve, banco central estadunidense, divulgou a ata da última reunião de política monetária. De acordo com o documento, membros do comitê de mercado aberto da instituição consideram possível alta de 0,5 ponto percentual nos juros nas próximas reuniões.
Outro ponto importante da Ata é o consenso em torno da redução do balanço patrimonial da instituição. Os membros do Fomc concordam em encolher o balanço patrimonial da autoridade monetária em torno de US$95 bilhões de maneira gradual, de modo a não causar um “choque” na economia estadunidense.
Confira no De Olho no Câmbio #168 a relação Real vs Euro e do Real vs Libra Esterlina.
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