Começamos a semana com o dólar cotado a R$4,7847 na segunda-feira (6/jun), 0,99% acima da abertura da semana anterior. A cotação da moeda registrou trajetória de alta ao longo desta semana e o dólar abriu o pregão desta sexta-feira (10/jun) cotado a R$4,8998, portanto, uma depreciação do Real de aproximadamente 2,41%.
E esta semana o mercado conheceu resultados importantes do nível de preços tanto do Brasil quanto dos EUA. Aqui no país, segundo o IBGE, o índice de preços ao consumidor amplo (IPCA), avançou 0,47% em maio, o menor percentual mensal desde abril do ano passado.
A principal explicação para essa desaceleração do nível de preços do país são os efeitos defasados da retirada da bandeira vermelha sobre as contas de energia elétrica no país. Com o resultado de maio, a inflação acumulada em doze meses no país chegou a 11,73%, o que representa uma diminuição em relação aos 12,13% acumulados até abril.
Nos EUA, o resultado do Índice de Preços ao Consumidor reforçou a pressão inflacionária enfrentada pelo país. A variação mensal foi de 1%, bastante acima das expectativas do mercado de 0,3%. Com isso, a inflação acumulada em doze meses atingiu 8,6%, acima dos 8,3% acumulados até abril.
Como de praxe, a maior preocupação com a alta dos preços é a resposta que será dada pelo Federal Reserve (Fed), banco central estadunidense. Na última reunião, conforme expectativa do mercado, o Fed iniciou o processo de normalização da política monetária.
Há receios por alguns analistas de que a alta dos juros possa frear a atividade econômica ao ponto de gerar uma recessão. Membros do Fomc/Fed já se pronunciaram sem receios de uma recessão.
Confira no De Olho no Câmbio #177 a relação Real vs Euro e do Real vs Libra Esterlina.
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