Começamos a semana com o dólar cotado a R$5,2006 na segunda-feira (10/out), em nível 3,98% menor que a abertura da semana anterior (3/set). A cotação da moeda registrou trajetória de alta ao longo desta semana e o dólar abriu o pregão desta sexta-feira (14/out) cotado a R$5,2567, portanto, uma depreciação do Real de aproximadamente 1,08%, revertendo o movimento da semana anterior, pós-primeiro turno das eleições no Brasil.
O ponto alto da semana foram os índices de preços dos EUA, do Brasil e da China. Começando pelo nosso país, como publicamos na terça-feira (11), o IPCA recuou pelo terceiro mês consecutivo em setembro, um hat trick deflacionário que não era visto desde 1998.
Com a queda de 0,29% registrada em setembro, a inflação acumulada em 12 meses cedeu de 8,73% em agosto para 7,17% no mês passado. O número divulgado hoje mostra também, alguma possibilidade de cumprimento da meta de inflação este ano, algo impensável meses atrás.
A inflação nos EUA, por sua vez, chegou a 0,4%, o dobro do valor esperado pelo mercado e acima dos 0,1% revisados do mês anterior. Ainda assim, a inflação na base anual chegou a 8,2%, um pouco acima dos 8,1% previstos, mas abaixo dos 8,3% anteriores.
Por fim, depois dos dados de inflação dos Estados Unidos mostrarem que os preços continuam subindo rapidamente, foi a vez dos dados da China. De acordo com os órgãos oficiais, a inflação de setembro foi de +0,3%, ligeiramente abaixo dos 0,4% esperados pelo mercado.
Com a inflação de setembro, o percentual acumulado em 12 meses ficou em 2,8%, muito abaixo dos patamares que temos visto no Ocidente, mas ainda assim, muito próximo da meta de 3,0% estabelecida pelo banco central chinês.
Confira no De Olho no Câmbio #194 a relação Real vs Euro e do Real vs Libra Esterlina.
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