Começamos a semana com o dólar cotado a R$5,2400 na segunda-feira (12/dez), um nível 0,4% maior que a abertura da semana anterior (05/dez). A cotação da moeda registrou trajetória de elevação ao longo desta semana e o dólar abriu o pregão desta sexta-feira (16/dez) cotado a R$5,3078 – patamar 1,9% maior que a abertura da sexta-feira anterior (09/dez). Entre as aberturas desta sexta e da última segunda-feira vimos uma desvalorização do Real de aproximadamente 1,3%.
Apesar da calmaria desta sexta-feira (16), a semana foi marcada por importantes movimentos dos bancos centrais da Europa e dos Estados Unidos. Na América, o Fed optou, sem surpresa, por moderar o ritmo de aumento de juros, de 0,75% para 0,50%. Com a decisão desta semana, a taxa de juros dos Estados Unidos alcançou 4,50%.
O recente movimento de arrefecimento dos preços aos consumidores americanos tem colaborado para essa mudança relativa de postura da autoridade monetária norte-americana.
Mesmo com a diminuição do ritmo de ajuste, os membros do Fed têm deixado claro que a batalha contra a inflação está muito longe de ser vencida. O que indica que novos aumentos de juros estão a caminho.
No campo doméstico, a tramitação da chamada PEC da transição (PEC nº32 de 2022) e as divulgações dos nomes do primeiro escalão do novo governo têm trazido alguma volatilidade no mercado de câmbio, algo completamente natural e esperado.
O aumento dos juros nos países desenvolvidos e os desdobramentos políticos domésticos têm trazido uma tendência de curto prazo de desvalorização do Real. No entanto, é importante destacar que essa tendência é transitória.
Confira no De Olho no Câmbio #203 a relação Real vs Euro e do Real vs Libra Esterlina.
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