O euro abriu o pregão de segunda-feira (17/jul) cotado a R$5,401. Na abertura desta sexta-feira (21/jul), a cotação foi de R$5,340. Portanto, houve uma valorização de 1,13% do real frente à moeda europeia, invertendo o processo de desvalorização que estava sendo observado nas semanas anteriores.
Com relação ao dólar, a moeda europeia perdeu força esta semana, mantendo a tendência da semana anterior. A cotação do euro na moeda estadunidense passou de US$1,1234 na segunda (17) para US$1,1129, nesta sexta (21). Portanto, vimos uma desvalorização do euro de aproximadamente 0,93% (leia-se: é preciso menos dólares para comprar um euro).
A situação europeia continua desfavorável. Apesar da redução, os dados inflacionários continuam acima da meta, enquanto a economia se aproxima cada vez mais de uma recessão generalizada. Enquanto o IPC continua a apresentar crescimento acima do desejado, o Índice de Preços ao Produtor da Alemanha indicou uma variação de -0,3% em junho.
Apesar da queda em um componente relevante da inflação poder ser vista como um presságio favorável, uma discrepância intensa nos preços dos produtores, em específico, parece indicar mais uma vez para a piora da situação econômica, na principal economia da Europa, e que já se encontra em recessão.
As expectativas são de que o resto do continente siga na mesma direção em breve. O fracasso do BCE em conter as pressões inflacionárias, combinado às expectativas desfavoráveis em relação à economia europeia, levaram a uma desvalorização do euro ao longo da semana.
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