O euro abriu o pregão de segunda-feira (07/ago) cotado a R$5,3696. Na abertura desta sexta-feira (11/ago), a cotação foi de R$5,3611. Portanto, houve uma valorização de 0,2% do real frente à moeda europeia, revertendo o movimento de desvalorização que foi observado na semana anterior.
Com relação ao dólar, a moeda europeia perdeu força esta semana, revertendo a tendência das quatro semanas anteriores. A cotação do euro na moeda estadunidense passou de US$1,1018 na segunda (07) para US$1,0982, nesta sexta (11). Portanto, vimos uma desvalorização do euro de aproximadamente 0,3% (leia-se: é preciso menos dólares para comprar um euro).
No geral, a situação na Zona do Euro é similar ao ambiente americano, mas com uma diferença fundamental: sua economia está muito mais fragilizada. Enquanto os indicadores econômicos dos EUA apontam para o possível início de uma desaceleração, o momento econômico do bloco europeu beira a recessão há alguns meses.
Nos últimos dias, tal contexto foi bem exemplificado pelos resultados da Alemanha, principal economia da Zona do Euro, e talvez a mais fragilizada. No mês de junho, a indústria alemã apresentou uma queda de 1,5%, com o setor acumulando uma variação de -1,8% em 2023. Ao mesmo tempo, o IPC de 0,3% em julho demonstra uma inflação que, apesar de controlada, permanece acima dos objetivos do BCE.
Mesmo com as pressões inflacionárias persistentes, permanece a dúvida se as autoridades monetárias continuarão o ciclo de aumentos nas taxas de juros, uma vez que os custos na economia continuam a se acumular.
Assim, somado ao ambiente desfavorável, a incerteza em relação aos próximos passos da política monetária devem contribuir para uma maior valorização do real frente ao euro.
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