O euro abriu o pregão de segunda-feira (26/fev) cotado a R$5,4021. Na abertura desta sexta-feira (1/mar), a cotação foi de R$5,3723. Portanto, houve uma valorização de 0,6% do real frente à moeda europeia, revertendo o movimento de desvalorização que foi observado na semana anterior.
Com relação ao dólar, a moeda europeia perdeu força esta semana, revertendo a tendência da semana anterior. A cotação do euro na moeda estadunidense passou de US$1,0821 na segunda (26/fev) para US$1,0805, nesta sexta (1/mar). Portanto, vimos uma desvalorização do euro de aproximadamente 0,1% (leia-se: é preciso menos dólares para comprar um euro).
A semana na Zona do Euro mais uma vez apresentou dados que evidenciam uma atividade econômica bastante fragilizada, principalmente nas maiores economias do bloco.
As pesquisas que medem a confiança dentro do bloco apresentaram resultados negativos no mês de fevereiro. A confiança das empresas e consumidores caiu para 95,4 pontos ante 96,1 do mês anterior; a confiança no setor de serviços – principal setor da economia do bloco – também apresentou queda (8,4 em janeiro e 6,0 em fevereiro). Esses dados mostram o aumento da desconfiança com relação ao futuro da economia na região.
Por fim, os dados de inflação, tanto do bloco como das principais economias que usam a moeda única, apontaram para uma inflação resiliente, o que deve manter a perspectiva de corte na taxa de juros apenas no segundo semestre do ano.
A queda da inflação anual total foi de 0,2 pontos percentuais – 2,6% em fevereiro ante 2,8% em janeiro – menos do que o esperado pelo mercado. O núcleo da inflação (aquele que exclui itens mais voláteis como alimentos e combustíveis) também reduziu menos do que o esperado, mantendo-a bem acima da meta de inflação que é 2%.
Já a inflação nas principais economias do bloco apresentaram resultados ruins. Na Alemanha a inflação mensal foi de 0,3% em relação aos 0,2% de janeiro; já a anual veio em linha com o mercado (2,6%) acima da meta para o bloco todo; na França, a variação mensal foi de +0,8%, muito acima das expectativas do mercado.
A persistência inflacionária no bloco se deve a aumentos nos salários acima da inflação (conhecida como inflação salarial) o que, na visão do BCE, é incompatível com a meta de inflação.
Confira no De Olho no Câmbio #266 a relação Real vs Dólar e do Real vs Libra Esterlina.
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