Falando em “tempestade perfeita”, este parece ser exatamente o cenário que afeta a Zona do Euro. No caso da região, diferentemente do Reino Unido, por exemplo, os impactos se dão principalmente pela escassez global de alimentos em vez de problemas locais de suas cadeias de abastecimento.
Este contexto traz diversos problemas para o bloco, dentre eles, a inflação. O Banco Central Europeu (BCE) segue em alerta e a inflação na Espanha, Irlanda e Suécia já bateu as máximas de 13 anos. A presidente do BCE, Christine Lagarde, repetiu que não há sinais de que o recente aumento esteja se incorporando aos salários.
A inflação da Zona do Euro, como temos reforçado, deve atingir 4% antes do fim do ano. Trata-se do dobro da meta do BCE, Com essas perspectivas, um número crescente de economistas veem que os preços permanecerão acima da meta durante 2022 e, portanto, será algo menos passageiro do que o BCE previu inicialmente.
Neste cenário, o Euro abriu o pregão de segunda-feira (11) cotado a R$6,3753. Na abertura desta sexta-feira (15), a cotação foi de R$6,4048. Portanto, uma depreciação semanal do Real frente à moeda europeia de aproximadamente 0,46%.
Com relação ao dólar, a moeda europeia ganhou força de maneira bastante sutil ao longo da semana. A apreciação do Euro foi de aproximadamente 0,22% frente à moeda estadunidense.
Confira no De Olho no Câmbio #143 a relação Real vs Dólar e do Real vs Libra Esterlina.
E se você quer sempre estar atualizado com a cotação do Dólar assim como de outras moedas e receber novidades das principais variações, entre em nossa central de cotações.