A inflação é um problema que acomete todos os países centrais e com o bloco europeu não poderia ser diferente. Mas além do problema com as cadeias de abastecimento, a maior dor que afeta os europeus é a crise energética.
A maior parte do consumo de energia no continente provém do gás natural. Em 2020 e 2021, o continente passou por um dos invernos mais rigorosos dos últimos anos. Somado a isso, a pandemia, que impôs que todos ficassem em casa, elevou abruptamente o consumo de energia.
Desse modo, as reservas de gás se encontram bastante esvaziadas. E o momento não poderia ser pior, afinal, boa parte das atividades econômicas estão retomando, o que também vai contribuir para o aumento do consumo do gás natural.
Portanto, a Europa deve passar por maus bocados. As previsões para o inverno que se aproxima são pouco tranquilizadoras, e os preços do gás tendem a subir ainda mais, contribuindo ainda mais para uma inflação elevada e custos de produção altos que terão que ser repassados para os preços.
Neste cenário, o Euro abriu o pregão de segunda-feira (18) cotado a R$6,3261. Na abertura desta sexta-feira (22), a cotação foi de R$6,5818. Portanto, uma forte depreciação semanal do Real frente à moeda europeia de aproximadamente 4,04%.
Com relação ao dólar, a moeda europeia ganhou força de maneira bastante sutil ao longo da semana. A apreciação do Euro foi de aproximadamente 0,22% frente à moeda estadunidense.
Confira no De Olho no Câmbio #144 a relação Real vs Dólar e do Real vs Libra Esterlina.
E se você quer sempre estar atualizado com a cotação do Dólar assim como de outras moedas e receber novidades das principais variações, entre em nossa central de cotações.