Euro reage nesta semana em função de pressão do mercado. A inflação da zona do euro mais que dobrou em relação à meta do Banco Central Europeu (BCE) no mês de outubro, segundo a agência de estatísticas da União Europeia (Eurostat).
O desempenho dos preços no bloco se deu em função do avanço nos preços da energia, que tem sido um problema para boa parte dos países ao redor do mundo, mas especialmente para os europeus.
Após o resultado da inflação que, em grande medida, reforça o argumento do mercado de preocupação com o nível de preços, Christine Lagarde, presidente do BCE, afirmou que a inflação na região vai diminuir e, com isso, o BCE não deve apertar a política monetária.
Parte fundamental do argumento de Lagarde tem fundamento na avaliação de que um aperto monetário neste momento crítico da economia europeia pode sufocar a recuperação pós-pandemia, e indicou a continuidade das compras de títulos no próximo ano.
Neste cenário, o Euro abriu o pregão de segunda-feira (15) cotado a R$6,2060. Na abertura desta sexta-feira (19), a cotação foi de R$6,3202. Portanto, uma depreciação semanal do Real frente à moeda europeia de aproximadamente 1,84%.
Com relação ao dólar, a moeda europeia ficou praticamente no zero a zero. A apreciação do Euro foi de aproximadamente 0,04% frente à moeda estadunidense, uma variação bastante sutil.
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