O euro abriu o pregão de segunda-feira (15/ago) cotado a R$5,2045. Na abertura desta sexta-feira (19/ago), a cotação foi de R$5,2360. Portanto, uma depreciação semanal do Real frente à moeda europeia de aproximadamente 0,61%, mantendo a tendência do movimento de depreciação visto na última semana, mas em menor intensidade.
Com relação ao dólar, após a moeda europeia ter ganhado força na semana anterior, a cotação do euro na moeda estadunidense passou de US$1,0261 na segunda (15) para US$1,00891 nesta sexta (15), portanto, uma forte apreciação do dólar de aproximadamente 1,68%.
Na Europa, a onda de calor e a guerra na Ucrânia se somaram para criar uma das situações mais complexas que o continente já enfrentou nas últimas décadas. Os problemas hídricos continuam a preocupar e concatenar esforços para apontar caminhos e alternativas.
Esses elementos já impactam as expectativas de empresários, por exemplo. Na Alemanha, maior economia do continente, o índice de percepção econômica divulgado pela ZEW renovou as mínimas e caiu para o patamar mais baixo desde outubro de 2008, quando o mundo atravessava o pior momento da crise do subprime.
Com o calor e a escassez hídrica, os preços continuam em alta. O índice de preços ao produtor da Alemanha saltou 37,2% até julho e, na comparação com o mês anterior, o índice subiu 5,3%. Foi o maior avanço de um mês para o outro já registrado na série histórica.
Os grandes responsáveis foram os preços da energia no país. Os avanços ocorreram especialmente pela alta no gás natural e da eletricidade, muito demandados neste momento pelo uso de ar condicionado, ventiladores e outros eletrônicos para enfrentar a onda de calor.
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