O euro abriu o pregão de segunda-feira (15/mai) cotado a R$5,3449. Na abertura desta sexta-feira (19/mai), a cotação foi de R$5,3499. Portanto, houve depreciação marginal de 0,09% do Real frente à moeda europeia, ante valorização registrada também nas últimas semanas.
Com relação ao dólar, a moeda europeia perdeu força esta semana, mantendo a trajetória das duas últimas semanas. A cotação do euro na moeda estadunidense passou de US$1,1033 na segunda (08) para US$1,0917, nesta sexta (12). Portanto, vimos uma desvalorização do Euro de aproximadamente 1,1% (leia-se: é preciso menos dólares para comprar um euro).
Na Europa, as falas do vice-presidente do Banco Central Europeu, Luis de Guindos, reforçam a necessidade de continuidade do ciclo de aumento de juros, embora, reconheçamos, a taxa terminal de juros no bloco do Euro dificilmente superará os 4,0% ao ano.
Os dados relativos à atividade econômica mostram que a economia da Zona do Euro voltou a perder tração nos meses de março e abril depois de um começo de ano ligeiramente melhor. E os dados de inflação continuam apontando para baixo apesar da persistência da chamada inflação subjacente.
A possibilidade de desaceleração das economias chinesa e norte-americana continuam influenciando os preços das principais commodities, o que pode colaborar para o processo de desinflação tão necessário na Europa neste momento.
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