A libra esterlina abriu o pregão de segunda-feira (11/set) cotada a R$6,2142, patamar mais alto que o registrado nesta sexta-feira (15/set), R$6,0486. Trata-se de uma valorização de 2,7% do Real em relação à moeda britânica, revertendo a tendência de desvalorização registrada na semana anterior.
Já em relação ao dólar, a moeda britânica perdeu força essa semana, mantendo a tendência de desvalorização registrada na semana anterior, e abriu esta sexta-feira (15) cotada a US$1,2409 após ter iniciado a semana cotada a US$1,2467, uma desvalorização de 0,5% da moeda britânica em relação ao dólar.
De certa forma, pode-se dizer que o Reino Unido está simultaneamente na melhor e pior posição dentre as economias desenvolvidas. Por um lado, o BoE conseguiu, até o momento, resultados mais satisfatórios no controle de seu nível de preços, com a leitura de julho indicando uma deflação de 0,4%. Por outro, a atividade econômica britânica está entre as mais frágeis, se não a mais frágil, de toda a Europa ocidental.
A divulgação do PIB de julho indicou uma queda de 0,5%, a mais intensa desde junho de 2020. Outros indicadores, como produção industrial e os PMIs, também não apontam para melhorias no futuro próximo.
Ainda assim, é possível dizer que, caso a inflação permaneça controlada nos meses subsequentes, o Reino Unido deve se considerar afortunado; afinal, a economia da Zona do Euro parece seguir um caminho similar, mas seus preços permanecem em rápida ascensão.
É cedo para dizer se as pressões inflacionárias britânicas realmente estão sob controle, com o IPC de agosto a ser divulgado na próxima semana, mas esse é um cenário que deve ser observado com atenção, uma vez que ele pode ser um prelúdio do que ocorrerá tanto nos Estados Unidos quanto no restante do continente europeu.
Confira no De Olho no Câmbio #242 a relação Real vs Dólar e do Real vs Euro.
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