A libra esterlina abriu o pregão de segunda-feira (29/jan) cotada a R$6,2438, patamar mais baixo que o registrado nesta sexta-feira (02/fev), R$6,2666. Trata-se de uma desvalorização de 0,4% do real em relação à moeda britânica, revertendo a tendência de valorização registrada na semana anterior.
Já em relação ao dólar, a moeda inglesa ganhou força essa semana, mantendo a tendência de valorização registrada na semana anterior, e abriu esta sexta-feira (02/fev) cotada a US$1,2746 após ter iniciado a semana cotada a US$1,2697, uma valorização de 0,4% da moeda britânica em relação ao dólar.
Assim como no Brasil e nos Estados Unidos, a semana no Reino Unido foi marcada pela decisão de taxa de juros. Neste caso, o Bank of England optou por seguir a mesma direção do Federal Reserve, mantendo seus juros inalterados, em 5,25%.
A escolha de manter a atual política monetária vem algumas semanas após a divulgação do IPC de dezembro, que mostrou uma inflação de 0,4%, superior às expectativas.
Nesse sentido, é improvável que o BoE opte por relaxar sua política monetária antes do Fed, tendo em vista não apenas as pressões inflacionárias, mas também o risco de desacoplamento do valor da libra em relação ao dólar.
Apesar disso, é importante destacar que a decisão de política monetária desta semana contou com um fato relativamente surpreendente: um voto pelo corte na taxa de juros. Essa foi a primeira vez que algum diretor do comitê votou pela redução dos juros desde o começo de 2020.
Embora o nível de atividade britânico ainda se encontre fragilizado, a busca pela estabilidade de preços deve tomar um maior precedente na decisão de política monetária, de forma que as perspectivas de juros altos podem diminuir os ganhos do real ao longo dos próximos dias.
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