Desvende os segredos da renda fixa, entenda seu funcionamento e descubra exemplos práticos para investir com segurança!
A renda fixa é um tipo de investimento que é relevante para quem está iniciando no mercado, quer economizar e investir com segurança. Através dele é possível obter lucro com uma menor exposição a riscos — tem boa previsibilidade dos frutos finais e pouca hipótese de prejuízo.
No entanto, a tributação da renda fixa pode afetar negativamente seus ganhos. Por isso, é preciso entender bem como ela funciona e como impactará os seus resultados.
Se você quer entender o que é renda fixa, como ela funciona e os seus tipos de ativos, continue a leitura!
Renda fixa é uma modalidade de investimento onde é possível prever a rentabilidade. É a categoria mais popular entre investidores que buscam estabilidade e segurança — inclusive, é o investimento que você deve fazer se ainda não possuir uma reserva de emergência.
O funcionamento da renda fixa se dá como um empréstimo: você oferta o seu dinheiro ao emissor e em contrapartida você obtém uma taxa de rentabilidade fixa. Essa taxa, por sua vez, é definida logo no momento da aplicação.
A diferença entre renda fixa e renda variável é que enquanto a renda fixa tem mais previsibilidade nos ganhos, visto que a taxa é definida logo no momento da aplicação. Já na renda variável não há essa previsibilidade, pois os preços podem oscilar em decorrência de variáveis internas e externas.
A remuneração em renda fixa funciona como um empréstimo: você empresta o seu dinheiro para o emissor e, em contrapartida, você obtém uma taxa de rentabilidade que é fixa e definida previamente no momento do empréstimo.
No entanto, existem padrões que diferenciam o cálculo da rentabilidade dos investimentos de renda fixa — isso se dá através da divisão em três formas mais tradicionais de remuneração.
As três formas tradicionais de remuneração de renda fixa são:
Nos papéis prefixados o investidor sabe, previamente, quanto receberá no vencimento, visto que os juros são fixos e definidos no momento que a aplicação for lançada;
Nos papéis pós-fixados a taxa pode ter variações ao longo do tempo, por isso o investidor não sabe quanto receberá no vencimento. Isso ocorre porque a remuneração é diretamente ligada a algum indicador de referência, como a taxa do CDI ou a Selic, por exemplo, e o valor do título tem sua atualização feita com base nele.
Papéis híbridos são uma mistura de atributos de aplicações pré e pós-fixadas. Uma parte da remuneração é feita com base em indicadores que podem variar ao longo do tempo e a outra, por sua vez, se dá por juros fixos.
Na renda fixa, os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) são a forma dos bancos levantarem dinheiro no mercado. Os habituais são os pós-fixados e têm, como remuneração, uma porcentagem de um índice da renda fixa como referência — a taxa do CDI, por exemplo. Os rendimentos do CDB são tributados pelo imposto de renda — cerca de 22,5% a 15% dos tributos.
O Tesouro Direto foi lançado em 2002 e nasceu com a missão de fazer a democratização do acesso aos títulos públicos na renda fixa, com aplicações a partir de R$ 30. É um programa do Tesouro Nacional que vende títulos públicos federais para pessoas físicas 100% online.
Quando você faz a compra de um título do Tesouro Direto o Governo Federal está, de fato, fazendo um empréstimo com você e se responsabiliza pelo pagamento. No entanto, ainda existe risco de crédito, mesmo este sendo um investimento confiável.
Na renda fixa, LCI e LCA são letras de crédito — a primeira, focada no imobiliário e a última no agronegócio. Seu funcionamento se dá de forma parecida com os CDBs: são emitidas por instituições financeiras, contudo, são restritas com aquelas que têm atividades relacionadas ao setor do agronegócio ou imobiliário e contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Além disso, as pós-fixadas são as mais populares e oferecem uma remuneração menor que a dos CDBs — mas são isentas de imposto de renda.
A Letra de Câmbio (LC) é um título de renda fixa e funciona como se você estivesse emprestando dinheiro para a instituição financeira que expediu o título. Em contrapartida, você recebe o valor com juros e correção monetária. Normalmente é ofertada por sociedades financeiras.
Na renda fixa, CRI e CRA são os Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio, respectivamente. Sua complexidade se dá pelo envolvimento da securitização, um processo que, em suma, faz a transformação de direitos de crédito em papéis negociados no mercado financeiro. Apesar de não serem protegidas pelo FGC, são isentos de imposto de renda e os seus compradores recebem juros como remuneração.
Na renda fixa, debêntures são documentos de dívida emitidos por empresas e comercializados no mercado financeiro. Assim como títulos públicos e CDBs, elas representam uma obrigação, mas são emitidas por entidades distintas do governo ou de bancos.
Em geral, as debêntures são tributadas segundo a tabela regressiva do Imposto de Renda, variando as alíquotas de 22,5% a 15%. No entanto, existe uma exceção: as debêntures incentivadas, que são utilizadas para financiar grandes projetos de infraestrutura no país, são isentas de impostos. É importante observar que as debêntures não são protegidas pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos).
A renda fixa está sujeita a dois tipos de tributação, são elas:
Na tributação de renda fixa o Imposto de Renda tem taxação variável, ou seja, muda de acordo com o prazo da aplicação. Sendo assim, a alíquota é aplicada sobre o valor do cálculo do imposto devido sobre o rendimento bruto da aplicação. É fundamental ter em mente que a alíquota do Imposto de Renda é regressiva — quanto maior o prazo de aplicação, menor a alíquota aplicada sobre o valor.
O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é, também, um imposto federal que incide sobre operações financeiras. A sua alíquota, por sua vez, tem variáveis dado o prazo da aplicação — quanto mais curto o prazo, maior a alíquota. Além disso, a tabela de alíquotas do IOF é regressiva e pode chegar a até 96% do rendimento.
A tributação da renda fixa ocorre diretamente da fonte, ou seja, o imposto é abatido antes mesmo do dinheiro ser passado para o investidor. Isso culmina em um processo menos burocrático e mais eficaz, facilitando a vida de novos investidores, visto que não é preciso emitir DARF para recolhimentos futuros.
No entanto, é importante ressaltar que todos os títulos de renda fixa precisam ser citados na sua declaração anual do imposto de renda — caso isso não aconteça, é provável que você tenha problemas com o fisco.
Embora sejam aplicações mais seguras, os investimentos de renda fixa tem seus riscos — o de crédito é o mais comum, que consiste na incapacidade da empresa emissora de pagar o que deve ao investidor.
Outro possível risco presente em investimentos de renda fixa é o de mercado, ou seja, quando as condições do mercado afetam o valor dos papéis — ele é mais alto nos ativos que são prefixados.
Além disso, o risco de liquidez também se faz presente — o grau de dificuldade de conversão de uma aplicação em dinheiro vivo.
Cada investimento em renda fixa possui certo nível de risco de crédito, mas é possível mitigá-lo ao optar por títulos emitidos por empresas com uma classificação de risco (ou rating) elevada, conforme atribuída por agências internacionais.
Ademais, os investimentos que contam com a proteção do FGC são considerados mais seguros, embora essa garantia esteja limitada a R$ 250 mil por investidor e por instituição financeira.
A maioria dos papéis de renda fixa são assegurados, minimizando os riscos de crédito, ou seja, de perder dinheiro. Diferente da renda variável, a renda fixa possui cálculo pré-definido, possibilitando ao investidor segurança e previsibilidade. Além de a maioria dos papéis de renda fixa serem assegurados pelo FGC.
Existem várias opções de investimentos na renda fixa, são eles:Títulos públicos, CDBs, LCI, LCA, CRI, CRA, LA, Debêntures e Fundos de renda fixa. Cada um desses produtos têm seus atributos específicos e você pode escolher quais deles melhor se encaixam na sua carteira de investimentos.
Alguns produtos de renda fixa são isentos de impostos, tendo a possibilidade de ter maiores rendimentos. No entanto, é preciso estar atento às despesas operacionais que precisam ser contabilizadas.
Com aportes iniciais de menos de R$ 100, os papéis de entrada de renda fixa possibilitam uma maior acessibilidade para pequenos investidores. Contudo, também existem papéis que demandam altos valores de entrada.
É possível fazer a negociação de compra de títulos de renda fixa pela internet de praticamente qualquer aparelho: computador ou smartphone.
Alguns casos de renda fixa não permitem a antecipação do resgate da aplicação feita, precisando seguir o período de investimento e causando danos ao investidor que quer retirar a aplicação antes do prazo final, como maior tributação do rendimento.
Em alguns casos de renda fixa, taxas como IOF, IR, taxa de administração e de custódia precisam ser pagas. Sendo assim, fique atento aos custos das operações.
É possível ter perdas em algumas aplicações de renda fixa. Debêntures, CRI e CRA não têm garantia. Dessa forma, é possível que haja perda total nos investimentos feitos.
Para quem deseja investir na Bolsa de Valores, o Tesouro Direto e o CDB na renda fixa oferecem a possibilidade de serem utilizados como margem de garantia que, por sua vez, funciona como um “caução” para que você faça seus investimentos na bolsa.
Comparadas aos outros investimentos de renda fixa, a LCI e LCA se destacam pelo fato de serem isentas de imposto de renda. No entanto, é preciso ter atenção, visto que, mesmo isentos, eles precisam ser declarados na aba “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”.
A rentabilidade do Tesouro Direto na renda fixa está diretamente ligada à oscilação constante de juros. Sendo assim, isso pode ser uma oportunidade de curto prazo — aproveite para vender um título por um valor maior do que aquele no qual você adquiriu, graças à oscilação dos juros.
Você pode usar aquele dinheiro que sobrou das despesas do mês para fazer aplicações e assim somar ainda mais investimentos. Na renda fixa, é possível investir no Tesouro Direto com apenas R$ 30.
Investir em mais de um tipo diferente de título na renda fixa é uma ação feita para proteger o seu capital, visto que você não depende apenas da rentabilidade de um tipo de investimento. Ao diversificar a origem de seus rendimentos você se protege das oscilações do mercado e aumenta as chances de ganhos.
Renda fixa é uma modalidade de investimento que tem esse nome por ter uma rentabilidade previsível. É a categoria mais popular entre investidores que buscam estabilidade e segurança.
Além disso, alguns dos exemplos de investimentos em renda fixa são: LCI, LCA, CDB, Tesouro Direto, CRI, CRA e mais. Suas vantagens incluem a segurança e previsibilidade, variedade de produtos, facilidade e acessibilidade. Em contrapartida, as desvantagens incluem taxas, riscos de resgate e prazos.
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A renda fixa é uma modalidade de investimento que tem esse nome por ter uma rentabilidade previsível. É a categoria mais popular entre investidores que buscam estabilidade e segurança. A rentabilidade é garantida por uma taxa de rentabilidade garantida no momento da aplicação.
Os investimentos em renda fixa são uma modalidade de investimento que tem esse nome por ter uma rentabilidade previsível. São seguros como a poupança, mas possuem maior rentabilidade. Seus títulos mais conhecidos são o Tesouro Direto, CDB, LCI, LCA, CRI, CRA e Debêntures.
– Tesouro Direto;
– CDB;
– LCI e LCA;
– CRI e CRA;
– Debêntures;
– Fundos de renda fixa;
– Letra de Câmbio.
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