Visão Geral
O dólar comercial fechou a sexta-feira (01) com variação de +1,5%, valendo R$5,3310, após ter começado o dia cotado a R$5,2542. O Euro fechou o pregão com variação de +1,0%, a R$5,5600, após ter iniciado o dia em R$5,5052.
A moeda americana iniciou esta segunda-feira (04) cotada a R$5,3310, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,5608.
Agenda de hoje
Exterior
03h00 – Alemanha – Balança comercial (mai)
05h30 – Zona do Euro – Confiança do investidor (jul)
06h00 – Zona do Euro – Índice de preços ao produtor (mai)
22h45 – China – Índice PMI composto (jun)
Brasil
05h00 – Índice de preços ao consumidor (jun)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Os Estados Unidos começaram a semana de folga pelo feriado de independência, apesar disso, a semana deve ser marcada por decisões muito importantes vindas do poder executivo local, entre as quais destaca-se uma eventual revisão das tarifas alfandegárias impostas por Trump à China.
Biden deve enfrentar um forte movimento político doméstico para retirar parte das tarifas impostas ao país asiático, mas esse embate político promete valer à pena em alguma medida, já que a retirada destes custos ao importador norte-americano, pode significar redução da inflação.
A oposição diz que as tarifas são instrumentos importantes para tentar garantir poder de barganha dos Estados Unidos, mas é importante ressaltar que a maior parte do acordo feito por Trump não foi cumprido pela China. Em outras palavras, neste momento, o poder de barganha é meramente virtual.
A tendência do dia é de desvalorização do real em função do avanço da chamada PEC Kamikaze.
Real x Euro
O dia começou agitado na Europa esta segunda-feira. Não porque a Alemanha informou o primeiro déficit mensal da balança comercial desde meados de 1997, nem tampouco pelo índice de preços ao produtor da Zona do Euro ter vindo ligeiramente abaixo do que o mercado esperava, mas pelos novos contornos geopolíticos.
Vladimir Putin, presidente russo, informou há pouco que caiu o último bastião ucraniano na província de Lugansk (Luhansk), o que se configura como importante vitória do Kremlin.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou a retirada de suas tropas da região sob pretexto de que retornariam com o apoio armamentista enviado pelo Ocidente ao país.
A tendência do dia é de desvalorização do real.
Seguimos de olho.