Visão Geral
O dólar comercial fechou a quinta-feira (30) com variação de +1,0%, valendo R$5,2536, após ter começado o dia cotado a R$5,2006. O Euro fechou o pregão com variação de +1,4%, a R$5,5069, após ter iniciado o dia em R$5,4310.
A moeda americana iniciou esta sexta-feira (01) cotada a R$5,2542, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,5052.
Agenda de hoje
Exterior
05h00 – Zona do Euro – PMI da indústria de transformação (jun)
06h00 – Zona do Euro – Índice de preços ao consumidor (jun)
10h45 – EUA – PMI da indústria de transformação (jun)
14h00 – EUA – Contagem de sondas de petróleo Baker Hughes (semanal)
Brasil
08h00 – Índice de preços ao consumidor (semanal)
08h00 – Índice de confiança empresarial (jun)
09h00 – Índice de Preços ao Produtor (mai)
10h00 – PMI da indústria de transformação (jun)
15h00 – Balança comercial (jun)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Segundo o índice semanal do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), a inflação brasileira voltou a mostrar sinais de arrefecimento. De acordo com o instituto, a inflação da quarta semana de junho ficou em +0,67%, abaixo das estimativas de mercado, que previam, na média, uma variação de 0,72%.
O PMI industrial mostrou que o setor produtivo brasileiro continuou crescendo em junho, apesar de todos os sinais de que a economia pode desacelerar com maior rapidez no segundo semestre deste ano em função do aumento expressivo da taxa de juros.
A tendência do dia é de desvalorização do real, considerando o aumento do risco fiscal produzido pela aprovação, em primeiro turno, da PEC 1 (antiga PEC 16), também chamada de PEC dos combustíveis no Senado Federal.
Real x Euro
Na Europa, dois indicadores vieram acima do esperado, o PMI industrial, que, a despeito da desaceleração em relação ao registro de maio, ainda mostrou expansão da produção no último mês do semestre e a inflação, que continuou acelerando no acumulado em 12 meses.
Segundo a Eurostat, a inflação mensal de junho na Zona do Euro foi de 0,8% e a inflação acumulada em 12 meses foi de 8,6%, novo recorde.
Chegamos ao mês em que, finalmente, o Banco Central Europeu retirará a taxa de juros de 0%, e se depender do comportamento da inflação nos últimos dias, a decisão por um aumento mais consistente não está totalmente descartada.
A tendência do dia é de desvalorização do real.
Seguimos de olho.