Fazer bons investimentos é indispensável para quem deseja ter uma boa estabilidade financeira e construir um patrimônio sólido. Mas na hora de decidir sobre o melhor ativo, é importante saber quais são os riscos ao investir no mercado financeiro e como mensurá-los.
Acompanhe nosso artigo e descubra quais são os principais tipos de riscos do mercado financeiro. Também saiba o que significa o termo retorno no mercado financeiro e como ele influencia os seus investimentos. Vamos lá?
O que significa o risco no mercado financeiro?
O risco no mercado financeiro representa o potencial do investidor em ter prejuízo devido a mudanças nos preços ou parâmetros do mercado. É um dos mais difíceis de estimar porque ele varia de acordo com fatores econômicos e oscilações do mercado como a inflação e a política monetária.
Esse índice é calculado pela metodologia Value at Risk, que estima o prejuízo potencial de um investimento em um período, com um determinado intervalo de confiança. Dessa forma, é possível analisar o risco que um ativo pode ter em um dia específico, por exemplo.
Embora seja um dos índices mais importantes, quando falamos dos riscos ao investir no mercado, ainda existem algumas limitações. Portanto, o ideal é buscar recomendações de especialistas que acompanham as mudanças do mercado.
O que é retorno no mercado financeiro?
O retorno no mercado financeiro diz respeito a quanto você espera ter de retorno no investimento que realizou. No Brasil, o retorno pode ser mensurado com base na variação do índice BOVESPA que, por sua vez, mede a carteira de ações negociadas na B3 – Bolsa de Valores Brasileira.
Mas é claro que o investidor também precisa considerar o histórico dos investimentos no Brasil, os riscos ao investir e outras variáveis para ter uma noção do retorno que receberá.
Quanto maior o risco, maior o retorno?
Risco e retorno são conceitos que estão interligados. Geralmente, quando um aumenta, o outro acompanha a mesma proporção. Ou seja, quanto maior o risco, maior é a chance de ganho de uma aplicação.
Embora pareça ser uma relação simples de ser entendida, é preciso realizar estudos, planejar e conhecer bem o mercado acionário que deseja investir. Durante esse processo, analise o retorno e os riscos ao investir de maneira conjunta.
Dessa forma, você evita realizar investimentos com risco superior ao que está disposto a correr. Além disso, a análise das aplicações contribui para que você não caia em promessas de retornos milagrosos, que estão fora das expectativas do mercado. Com isso, também é possível construir um patrimônio sólido e de acordo com os seus objetivos financeiros.
Tipos de risco ao investir
É impossível falar sobre a segurança de investir em Renda Fixa ou Variável sem citar os tipos de riscos ao investir existentes no mercado financeiro. Conhecer cada um deles é fundamental para qualquer investidor, seja iniciante ou experiente.
Confira abaixo quais são os principais deles:
- • Risco de liquidez: possibilidade de ocorrer uma diferença entre os fluxos de pagamento e recebimento, que pode provocar a incapacidade da instituição honrar suas obrigações.
- • Risco de inflação: trata-se do aumento da inflação acima das expectativas, que pode arruinar os ganhos da aplicação. Sobretudo, em títulos com renda fixa.
- • Risco de taxa de juros: é um dos riscos ao investir provocado pelas mudanças nas taxas de juros de um ativo, portfólios de ativos ou na diferença de valores de um portfólio de ativos e passivos.
- • Risco de resgate antecipado: refere-se a retirada do dinheiro, antes do prazo estipulado para o vencimento do investimento. Contudo, podem ser cobradas taxas para fazer essa operação.
- • Risco de reinvestimento: consiste no fato do investidor não conseguir reinvestir o dinheiro na aplicação com as mesmas ou melhores condições que anteriormente.
- • Risco de capital: definido como a possibilidade da empresa acessar o dinheiro a qualquer momento.
- • Risco de mercado: refere-se a possibilidade de um prejuízo, provocado pelas mudanças nos preços ou parâmetros de mercado.
- • Risco de crédito: possibilidade de ocorrerem perdas ligadas ao não cumprimento das obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito, à redução de ganhos, às vantagens concedidas durante a renegociação e os custos de recuperação.
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