Rubens Barrichello é um piloto brasileiro que já está há mais de 4 décadas. Foto: Getty Images
Rubens Barrichello é um piloto brasileiro que já está há mais de 4 décadas nas pistas. Com uma carreira que atravessou categorias como o kart, Fórmula 1, Stock Car e até a Fórmula Indy, Rubinho conquistou não só títulos e recordes, mas também o respeito de fãs e colegas pela sua ética de trabalho.
Quer conhecer mais detalhes sobre o piloto brasileiro? Acompanhe abaixo sua trajetória, recordes e os desafios enfrentados.
Rubens Barrichello nasceu em São Paulo em 23 de maio de 1972 e iniciou no automobilismo ainda aos seis anos, quando ganhou seu primeiro kart do avô. Chamado de Rubinho, para diferenciar de seu pai Rubens Barrichello Senior, ficou conhecido por seu talento, otimismo e bom humor.
Fora das pistas, é muito ligado à família e ao longo de sua trajetória, ganhou a reputação de ser um dos melhores companheiros de equipe no esporte, devido à sua ética de trabalho e colaboração com os colegas.
A carreira de Rubinho no automobilismo começou ainda no Kart quando criança e se estendeu por mais de 4 décadas nas pistas e diversos recordes pessoais.
Rubens Barrichello começou a pilotar aos seis anos, quando ganhou seu primeiro kart do avô materno. Sua carreira no automobilismo iniciou oficialmente em 1981, aos nove anos, ao participar de suas primeiras competições. Durante oito anos no kart, Rubinho foi pentacampeão brasileiro e paulista e, em 1986, conquistou o título de campeão sul-americano.
Em 1987, aos 15 anos, participou do Campeonato Mundial de Kart em Jesolo, na Itália, com o apoio de Ayrton Senna e terminou em sétimo lugar, encerrando sua carreira no kart pouco depois.
Rubens Barrichello deu seus primeiros passos no automobilismo em 1989, na Fórmula Ford, conquistando uma vitória logo em sua estreia e terminando a temporada em terceiro lugar.
Seu talento chamou atenção e, em 1991, ele foi para a Fórmula 3 Inglesa, onde se tornou campeão e o mais jovem vencedor da categoria até então. Em 1992, seguiu para a Fórmula 3000 e mesmo com um carro pouco competitivo, finalizou o campeonato em terceiro lugar.
Com esses resultados, Rubinho conseguiu um contrato na Fórmula 1 na equipe Jordan em 1993. Fez sua estreia no GP da África do Sul e, ao longo da temporada, demonstrou habilidade, conseguindo seus primeiros pontos no Japão. Em 1994, conquistou seu primeiro pódio no GP do Pacífico com um terceiro lugar.
No mesmo ano, garantiu a primeira pole position da carreira no GP da Bélgica e finalizou o campeonato em sexto lugar com 19 pontos. Em 1995, ainda na Jordan, conquistou mais um pódio com o segundo lugar no GP do Canadá.
Já em 1977 ele se tornou o primeiro piloto da Stewart-Ford, equipe fundada por Jackie e Paul Stewart. Com a missão de ajudar a jovem equipe a crescer, Barrichello demonstrou talento e velocidade, apesar dos desafios de confiabilidade do carro.
Já em sua primeira temporada, destacou-se no Grande Prêmio de Mônaco de 1997, onde conquistou um segundo lugar impressionante sob chuva, garantindo os primeiros pontos e o primeiro pódio da equipe.
A temporada de 1999 foi seu auge na Stewart, com três pódios nos GPs de San Marino, França e Europa. Seu desempenho ajudou a equipe a alcançar o quarto lugar no campeonato de construtores e colocou Rubinho na mira de equipes competitivas.
No ano 2000, Rubens Barrichello deu um grande passo na carreira e entrou para a Ferrari ao lado de Michael Schumacher. Sua primeira vitória na Fórmula 1 veio no GP da Alemanha daquele ano, após uma corrida espetacular em que largou de 18º e apostou em uma estratégia arriscada na chuva.
Apesar de sua grande habilidade, Barrichello sempre teve um papel secundário na equipe, apoiando Schumacher, que era o principal piloto da Ferrari. Ainda assim, o brasileiro acumulou conquistas e foi duas vezes vice-campeão mundial. Além disso, conquistou nove vitórias e mais de 50 pódios.
Em 2006, após seis temporadas na Ferrari, Barrichello se despediu da escuderia e chegou à Honda, mas teve um ano decepcionante. Apesar do carro ser competitivo, a instabilidade e a falta de confiabilidade dificultaram seus resultados e Rubinho terminou o ano em sétimo lugar.
Em 2007, o desempenho do carro piorou e, pela primeira vez na carreira, Barrichello terminou o campeonato sem pontuar.
Com a chegada de Ross Brawn em 2008, as expectativas aumentaram, mas o carro continuou fraco. No entanto, Barrichello brilhou com um pódio em Silverstone e quebrou o recorde de maior número de corridas disputadas. No final de 2008, a Honda anunciou sua saída da Fórmula 1 e a equipe foi renomeada como Brawn GP.
Com um carro competitivo, em 2009 ele conquistou duas vitórias e terminou a temporada em terceiro lugar.
Rubens Barrichello se juntou à Williams em 2010, mas a equipe tinha um orçamento modesto e teve uma temporada difícil. Naquele ano, a melhor colocação do brasileiro foi o quarto lugar em Valência e um quinto em Silverstone. No GP da Bélgica, Barrichello comemorou seu 300º Grande Prêmio, o primeiro piloto a alcançar esse marco.
Durante o GP da Hungria, Barrichello teve um confronto direto com Michael Schumacher, seu antigo companheiro de equipe. Rubens foi empurrado contra o muro por Schumacher, gerando uma grande discussão entre os dois. Com dificuldades ao longo do ano, Barrichello terminou o campeonato em décimo, com 47 pontos.
Para 2011, a Williams manteve o piloto por sua experiência. Contudo, após outra temporada difícil, o brasileiro se despediu da Fórmula 1 em 2011, após 19 anos na categoria.
Depois de 19 temporadas na Fórmula 1, Rubens Barrichello seguiu carreira na Fórmula Indy, competindo pela KV Racing. Em sua primeira e única temporada na categoria, somou 289 pontos e terminou o campeonato em 12º lugar. Seu melhor resultado foi um quarto lugar, e nas últimas três corridas, conseguiu dois top 5.
Depois de sua longa trajetória na Fórmula 1 e passagens por outras categorias, Rubens Barrichello entrou na Stock Car Brasil em 2012, inicialmente disputando três etapas pela equipe Medley Full Time. No ano seguinte, competiu a temporada completa e conquistou seu primeiro pódio na etapa de Salvador.
Em 2014, venceu pela primeira vez na categoria ao triunfar na “Corrida do Milhão”, em Goiânia. No fim do ano, sagrou-se campeão da Stock Car, tornando-se o primeiro ex-piloto de F1 a conquistar o título. Ele voltou a vencer a “Corrida do Milhão” em 2018 e se consolidou como o maior vencedor do Autódromo de Goiânia, com oito vitórias.
Aos 50 anos, em 2022, Barrichello conquistou seu segundo título da Stock Car, tornando-se o campeão mais velho da história da categoria. No ano seguinte, realizou um sonho ao competir ao lado de seu filho, Dudu Barrichello, na Mobil Ale Full Time Sports. Em 2024, finalizou a temporada na 14ª posição, com um pódio em Belo Horizonte. Para 2025, segue na categoria defendendo a mesma equipe.
Em 27 de agosto de 2014, Rubens Barrichello começou a apresentar o Acelerados, um programa criado no YouTube que, em 2015, foi levado à TV aberta pelo SBT. Ao lado de Cassio Cortes e Gerson Campos, ele testa carros esportivos, clássicos e lançamentos do mercado, sempre trazendo velocidade, emoção e informação.
O programa ficou no SBT até 28 de fevereiro de 2021, quando Barrichello deixou a emissora e o Acelerados passou a ser exibido aos sábados pela Band.
Atualmente, os vídeos do canal vão ao ar no YouTube às segundas, terças e quintas, às 18h, e aos sábados, às 12h. Na TV, o programa é exibido pela Band aos sábados, às 10h30.
Rubens Barrichello teve uma das carreiras mais longas da Fórmula 1, competindo por 19 anos e sendo vice-campeão duas vezes, em 2002 e 2004. Ele conquistou sua primeira vitória no GP da Alemanha de 2000, tornando-se o primeiro triunfo brasileiro desde Ayrton Senna em 1994. Sua última vitória foi no GP da Itália de 2009, sendo, até hoje, o último brasileiro a subir no topo do pódio.
Ao longo de sua trajetória, Barrichello subiu 68 vezes ao pódio e liderou 851 voltas.
Rubinho Barrichello tem 11 vitórias na Fórmula 1, além de 14 pole positions e 17 voltas mais rápidas.
Barrichello disputou 326 Grandes Prêmios na Fórmula 1, ao longo de 19 anos. Atualmente, é o quarto piloto com mais GPs disputados, perdendo somente para Fernando Alonso, Kimi Räikkönen e Lewis Hamilton.
Rubens Barrichello é bicampeão da Stock Car Brasil, com os títulos em 2014 e 2022. Em 2022, foi o piloto mais velho a se tornar bicampeão da categoria, aos 50 anos.
Ainda, em outubro de 2024 ele alcançou a marca de 250 largadas na categoria, além disso, possui soma 20 vitórias, 12 poles, 55 pódios e 11 voltas mais rápidas.
Rubinho conquistou 15 títulos ao longo de sua carreira em diferentes categorias do automobilismo, como no kart e Stock Car Brasil. No entanto, na Fórmula 1 não chegou a ser campeão, alcançando dois vice-campeonatos mundiais e ajudou suas equipes a conquistarem seis campeonatos mundiais de construtores.
Barrichello é conhecido por ser um excelente companheiro de equipe. A parceria mais longa foi com Michael Schumacher na Ferrari, onde permaneceu por seis temporadas e disputou 104 GPs ao lado do alemão. Ele tinha a função de apoiar Schumacher, mas nunca deixou de ser um piloto competitivo.
Outra parceria longa foi com Jenson Button, por três temporadas. Em 2019, Button afirmou que Rubinho foi seu melhor companheiro de equipe tecnicamente. “Muito talentoso na hora de acertar o carro, eu aprendi muito com ele”, disse ao podcast “Beyond the Grid” (“Além do Grid”).
Estima-se que a fortuna de Rubens Barrichello seja em torno de US$ 100 milhões. Esses valores foram alcançados ao longo de sua carreira com salários, bônus, acordos de patrocínio, investimentos fora das pistas, entre outros.
Rubens Barrichello ganha mais de R$ 1,2 milhão por ano na Stock Car, embora não se saiba ao certo seus ganhos atuais.
Em 2013, seu primeiro ano completo na categoria, Barrichello exigiu que seu salário fosse igual ao maior da Stock Car na época, que era o de Cacá Bueno, em torno de R$ 1,2 milhão. Como uma aposta bem-sucedida, a equipe Mobil Ale Full Time, liderada por Maurício Ferreira, conseguiu patrocinadores para garantir esse valor.
Durante sua passagem pela Ferrari (2000 a 2005), Barrichello recebia cerca de US$ 10 milhões por ano.
Os dois filhos de Rubinho também fazem carreira no automobilismo. Eduardo Barrichello (Dudu) disputou duas temporadas da Stock Car Brasil ao lado do pai e em 2025 irá correr pela equipe Racing Spirit of Léman na classe LGMT3 do Mundial de Endurance (WEC), com um carro da Aston Martin.
Já Fernando Barrichello disputa a Euroformula com a equipe Motopark e já participou do campeonato de kart e da Fórmula 4, em 2022 e 2023
Rubens Barrichello é um dos grandes nomes do automobilismo brasileiro. Ele fez história ao ser o primeiro brasileiro a pilotar pela Ferrari na Fórmula 1 e influencia novos pilotos por sua longevidade no esporte e por sua postura colaborativa dentro das equipes.
Além da Fórmula 1, Barrichello brilha na Stock Car Brasil, onde conquistou dois títulos, e também teve passagem pela Fórmula Indy.
Rubens Barrichello é o último piloto brasileiro a vencer uma corrida na Fórmula 1, em 2009, e segue apoiando as novas gerações do automobilismo. Após o anúncio de que Gabriel Bortoleto disputará a Fórmula 1 em 2025, Rubinho elogiou o jovem piloto:
“Estou como todos os brasileiros, super feliz! Não vejo a hora do Gabriel poder estrear, pra gente voltar a poder torcer por um brasileiro na F1. Então, sou parte do povo que está super emocionado e feliz”.
Em 2023, Rubinho recebeu uma homenagem durante o Grande Prêmio de São Paulo em celebração aos 30 anos da estreia na Fórmula 1. O piloto foi homenageado com um troféu especial feito de aço 100% reciclável, produzido pela Gerdau.
Além da homenagem, o evento bateu recorde de público, reunindo 267 mil pessoas no Autódromo de Interlagos ao longo dos três dias.
Rubens Barrichello é um piloto brasileiro que teve uma das carreiras mais longas da Fórmula 1, competindo por 19 anos consecutivos. Também foi campeão da Stock Car Brasil e é apresentador do programa Acelerados.
Ele conquistou 11 vitórias, 14 pole positions e 17 voltas mais rápidas na Fórmula 1. Ainda, participou de 326 Grandes Prêmios ao longo de 19 anos consecutivos.
Rubinho é piloto na Stock Car Brasil e desde 2014 apresenta o programa Acelerados, exibido na Band e no YouTube.
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