Visão Geral
O dólar comercial fechou a quarta-feira (13) com variação de -0,2% valendo R$5,5139, após ter começado o dia cotado a R$5,5231. O Euro fechou o pregão com variação de +0,3%, a R$6,3910, após ter iniciado o dia em R$6,3690.
A moeda americana iniciou esta quinta-feira (14) cotada a R$5,4709 e o Euro abriu o dia cotado a R$6,3944.
Agenda de hoje
Exterior
22:30 – China – Índice de preços ao consumidor (set)*
22:30 – China – Índice de preços ao produtor industrial (set)*
05:00 – China – Novos empréstimos (set)
09:30 – EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego (semanal)
09:30 – EUA – Índice de preços ao produtor industrial (set)
12:00 – EUA – Estoques de petróleo bruto (semanal)
Brasil
09:00 – Pesquisa mensal de serviços (ago)
- Índice de confiança do empresário industrial – ICEI (out)
*Indicadores publicados na noite do dia 13/10.
Perspectiva para o dia
Real x Dólar: segundo o IBGE, o setor de serviços cresceu 0,5% na passagem do mês de julho para agosto.
Apesar do número positivo, o setor apresentou perda de performance na margem. Em julho, o maior setor produtivo brasileiro havia apresentado crescimento de 1,1% e em junho a taxa de crescimento havia sido ainda mais robusta, de 1,8%.
Nos Estados Unidos, o volume de novos pedidos de seguro-desemprego alcançou o menor nível desde o começo da pandemia. Foram cerca de 293 mil novas solicitações na última semana. O mercado esperava por 319 mil novos pedidos.
Já o índice de preços ao produtor norte-americano avançou 0,5% no mês de agosto, perfazendo uma inflação anual de 8,6%, ante 8,3% registrados nos doze meses encerrados em julho. É a inflação ao produtor mais elevada desde o início da série, iniciada em 2010.
A tendência diária é de valorização da moeda brasileira, refletindo algum movimento de correção depois de fortes desvalorizações registradas nos últimos dias.
Real x Euro: na Europa, a agenda está relativamente vazia. Com isso, o mercado de câmbio deve refletir os movimentos das economias norte-americana e brasileira.
No Brasil, é notório que o crescimento registrado no mês de agosto tenha colocado a produção do setor de serviços no nível pré-pandemia, no entanto, chama a atenção também a diminuição dos percentuais de expansão registrados nos últimos meses.
Os dados de inflação chineses vieram ambíguos na noite desta quarta-feira (13).
O índice de preços ao produtor ficou estável em setembro depois de ter subido marginalmente no mês de agosto. Com o resultado de setembro, a inflação anual recuou de 0,8% para 0,7%, o patamar mais baixo desde março deste ano.
Já os preços aos produtores chineses apresentaram variação anual de 10,7% em setembro. É a maior alta desde quando este indicador passou a ser publicado, em 1996.
Além disso, essa dissonância entre os dados de inflação ao consumidor e ao produtor, mostra claramente que o risco de estagflação está no ar.
A tendência diária é de valorização da moeda brasileira.
Seguimos de olho.
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