Setor de serviços brasileiro responde bem aos estímulos pontuais, mas dólar deve continuar subindo

Visão Geral

O dólar comercial fechou a segunda-feira (11) com variação de -1,7%, valendo R$5,3786, após ter começado o dia cotado a R$5,2562. O Euro fechou o pregão com variação de -1,5%, a R$5,3992, após ter iniciado o dia em R$5,3726.

A moeda americana iniciou esta terça-feira (12) cotada a R$5,3673, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3884.

Agenda de hoje 

Exterior

06h00 – Alemanha – Levantamento ZEW de sentimento econômico (jul)

07h00 – EUA – Confiança do Pequeno Empresário (jun)

  • EUA – Relatório mensal da produção mundial de grãos (jul)

Brasil

09h00 – Pesquisa Mensal de Serviços (mai)

10h00 – Índice de Confiança do Empresário Industrial (jul)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

O IBGE informou que o setor de serviços brasileiro cresceu 0,9% em maio. O crescimento mensal sucede uma contração de 0,1% registrada em abril. Esse foi o maior avanço na margem desde dezembro do ano passado e reflete os estímulos pontuais feitos pelo governo, como a liberação dos recursos do FGTS e a antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas.

Com o resultado de maio, o setor de serviços acumula alta de 11,7% em 12 meses e de 9,4% de janeiro a maio deste ano.

No cenário externo, permanecem os temores de uma nova rodada de desaceleração da economia chinesa, o que tem trazido bastante volatilidade aos preços do barril de petróleo.

A tendência do dia é de desvalorização da moeda brasileira, refletindo, os riscos externos e os temores em relação à questão fiscal doméstica.

Real x Euro

Na Europa, o principal indicador econômico é o índice de confiança ZEW. Segundo o instituto alemão, ZEW, o índice de percepção econômico caiu a -53,8 pontos, muito abaixo das expectativas, que rondavam os 38,3 pontos negativos.;

A queda do índice de percepção econômica na Alemanha é muito expressiva porque representa o patamar mais baixo desde novembro de 2011, quando a Europa atravessa por um grave problema fiscal, que ficou conhecido como crise da dívida soberana grega.

Na ocasião, a crise da dívida grega acabou se espraiando para os países do sul europeu e estimulou um movimento pró-dissolução da União Europeia.

A tendência do dia é de desvalorização do real.

Seguimos de olho.

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