Mercado aguarda taxa de juros no Brasil e nos EUA

O economista Roberto de Oliveira Campos Neto, indicado pela Presidência da República para o cargo de presidente do Banco Central, durante sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Nesta quarta-feira, Bacen e Fed anunciam a nova taxa de juros no Brasil e nos Estados Unidos. O mercado deve operar na expectativa desta decisão.

O Dólar americano fechou a terça-feira cotado a 4,1463 após ter começado o dia em 4,1400. O Euro fechou o dia em 4,5995 após ter iniciado o dia em  4,5837. A americana abriu esta quarta-feira cotada a 4,1450 e o abriu o dia cotado a 4,5993.

Agenda de hoje

A agenda desta quarta-feira resume-se a praticamente decisões de e nos sobre a taxa de juros e divulgação de índices de preços.

No , além do IPC semanal, será conhecida a primeira prévia do IGP-M. Na parte da manhã será  divulgado também dados do comércio varejista e, na parte da tarde, os dados sobre o fluxo cambial semanal.

Por fim, às 18:00 saberemos da decisão acerca da taxa básica de juros.

No exterior as atenções estarão por conta da divulgação da inflação referente ao mês de novembro e da decisão do dos acerca da taxa básica de juros.

Perspectivas para o dia

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A despeito da importância das decisões dos e dos , o mercado não espera grandes surpresas. No , o () deve reduzir a taxa básica de juros em meio ponto percentual enquanto que nos a decisão deverá ser a de manter a taxa básica de juros inalterada. E não deve indicar a necessidade de novos cortes ou do aumento da taxa. 

No , não existe um consenso, alguns acreditam que o BC sinalizará um corte de 0,5% na próxima reunião, em janeiro, outros acreditam em um corte menos robusto, de 0,25%, enquanto outro acreditam que essa reunião será a última da flexibilização monetária brasileira. Em todos os casos, a expectativa é de desvalorização do , inclusive, pela aversão ao risco..

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As bolsas europeias operam em compasso de espera pela decisão do . O movimento financeiro no continente europeu não é único, justamente por conta da ambiguidade do cenário. Enquanto alguns dados apontam para alguma ‘melhora’ na condição econômica da Zona do , o divórcio entre e ainda é motivo de preocupação. O terá movimento análogo ao do em relação ao nesta quarta-feira.

André Galhardo é economista-chefe da Análise Econômica Consultoria, professor e coordenador universitário nos cursos de Ciências Econômicas. Mestre em Economia Política pela PUC-SP, possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, com passagens pelo setor público.

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