O dólar comercial fechou a quarta-feira (19) com variação de +1,55%, valendo R$5,1873, após ter começado o dia cotado a R$5,1079. O Euro fechou o pregão com variação de +1,56%, a R$5,5984, após ter iniciado o dia em R$5,5124.
O dólar iniciou esta quinta-feira (19) cotado a R$5,1873, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,5981.
O dia começou com um leve desespero do mercado no ar. Analistas, economistas e operadores estão processando o livro-bege do Federal Reserve. O documento apresenta um overview das condições econômicas do país de acordo com a visão do Fed.
A partir desse documento, o banco central dos EUA toma suas decisões de política monetária. A questão é que até ontem, o mercado estava se comportando de maneira relativamente otimista com as condições econômicas.
Na semana passada, por exemplo, vimos falas de dirigentes do Fed de que a alta dos juros poderia acontecer de maneira menos intensa. Isso abriu espaço para avaliações de que a economia está caminhando bem.
O resultado do IPC divulgado na última quinta (12) trouxe alento e serviu de impulso para esse otimismo. Mas o livro bege reverteu esse cenário. O ponto central é o reconhecimento de que a alta inflação continua a reduzir o poder de compra dos consumidores.
Além disso, os empresários entrevistados pelo Fed para compor o relatório relataram aumento na oferta de mão de obra, mas sem contrapartida em contratações no mesmo ritmo – sinalizando mercado de trabalho ainda muito aquecido.
Nesse sentido, a tendência desta quinta-feira é de desvalorização da moeda brasileira, seguindo o movimento do dia anterior.
Os mercados nos EUA sustentaram o sentimento de aversão ao risco, que marcou a sessão de quarta-feira (18) por temores de analistas, economistas e operadores de uma recessão nos EUA.
Essa aversão ao risco contaminou o humor na Europa nesta manhã de quinta (19), além de pressionar algumas bolsas na Ásia. Os dirigentes do Fed mantém a posição de que os juros devem aumentar de maneira moderada.
O mercado avalia que isso pode representar menor comprometimento com o combate à inflação. O movimento contaminou o comportamento do euro, justamente pela semelhança de posição com os dirigentes do Banco Central Europeu (BCE).
A tendência do dia é de desvalorização do real em relação ao euro, acompanhando o movimento do par real-dólar.
Seguimos de olho.
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