The Fed’s puzzle

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quarta-feira (15) com variação de 0,9%, valendo R$5,2957, após ter começado o dia cotado a R$5,2506. O Euro fechou o pregão com variação de -0,6%, a R$5,6021, após ter iniciado o dia em R$5,6349.

O dólar iniciou esta quinta-feira (16) cotado a R$5,2957, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,6022. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

06h00 – Itália – Índice de preços ao consumidor (fev)

09h30 – EUA – Pedidos de auxílio desemprego (semanal)

10h15 – Zona do Euro – Decisão da política monetária do BCE 

10h30 – EUA – Índices de preços de importação e exportação (fev)

Brasil

08h00 Brasil – FGV: IPC-S (semanal)

08h00 Brasil – FGV: IGP-10 (mar)

10h00 Brasil – CNI: Sondagem Industrial (fev)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

A robusta queda no preço do barril de petróleo denuncia a expectativa dos mercados em relação ao comportamento da economia nos próximos meses. O barril de petróleo cotado na bolsa de Londres cedeu a cerca de US$73 depois de passar muitas semanas na faixa de US$80,0 – US$ 85,0.

A queda dos preços das principais commodities reflete a expectativa de que a atividade econômica pode cair abaixo do nível projetado antes das dificuldades bancárias eclodidas no hemisfério norte.

Agora, além das taxas de juros restritivas, devemos ter uma escassez de crédito autônoma, que reflete os riscos aos quais estão submetidos os agentes do setor bancário.

Para completar a dificuldade, dados semanais de novos pedidos de seguro-desemprego mostram continuidade do sobreaquecimento da economia norte-americana.

A tendência do dia é de estabilidade do real em relação ao dólar.

Real x Euro

Na Europa, a única boa notícia econômica veio da Itália. O índice de preços ao consumidor italiano avançou 0,2% em fevereiro depois de aumentar 0,1% no primeiro mês do ano. Apesar da aceleração na margem, o percentual veio abaixo das expectativas dos analistas, que esperavam, em média, um aumento de 0,3%.

Com os dados de fevereiro, a inflação acumulada em 12 meses cedeu de 10% para 9,1%.

Sem medo do que está acontecendo com o Credit Suisse, o Banco Central Europeu decidiu continuar o seu ciclo de ajustes na taxa básica de juros da Zona do Euro.

O BCE aumentou a taxa em 0,50% e colocou o rendimento dos títulos públicos de curto prazo em 3,50% ao ano. Com a crise do Credit Suisse o mercado chegou a cogitar a hipótese de o BCE interromper o ciclo de alta da taxa de juros, o que acabou não se materializando.

O banco nacional suíço prometeu uma linha de crédito de cerca de US$54 bilhões ao Credit Suisse, o que, em tese, deve acalmar um pouco os ânimos do mercado, mas também nos mostra a dimensão das dificuldades materiais relatadas pelo banco.

A tendência do dia é de valorização do real em relação ao euro.

Seguimos de olho.

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