Visão Geral
O dólar comercial fechou a última sexta-feira (16) com variação de +0,3%, valendo R$5,2549, após ter começado o dia cotado a R$5,2386. O Euro fechou o pregão com variação de +0,5%, a R$5,2634, após ter iniciado o dia em R$5,2365.
A moeda americana iniciou esta segunda-feira (19) cotada a R$5,2386, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,2365.
Agenda de hoje
Exterior
06h00 – Zona do Euro – Produção da Construção Civil (jul)
11h00 – EUA – Confiança do Construtor (set)
Brasil
05h00 – Índice de preços ao consumidor FIPE (semanal)
08h00 – Monitor do PIB (jul)
08h25 – Boletim Focus (semanal)
15h00 – Balança comercial (semanal)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Na semana decisiva para a política monetária brasileira, o mercado diminuiu, de novo, as expectativas de inflação para 2023. Segundo o Boletim Focus, essa foi a quinta semana seguida em que o mercado ajustou para baixo as projeções. A expectativa agora é de que o IPCA encerre o ano que vem em 5,01%.
O mercado abre o dia sem direção, com os agentes à espera da próxima quarta-feira, dia em que os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos decidirão sobre suas taxas básicas de juros.
Apesar dos movimentos ambíguos, o dólar avançava contra a maioria das moedas dos países emergentes nesta manhã.
Real x Euro
Com uma agenda de indicadores relativamente vazia nesta segunda-feira, o principal evento ligado à economia foi a fala do vice-presidente do Banco Central Europeu, Luis de Guindos.
Segundo Guindos, a desaceleração pela qual passa a Europa neste momento não será suficiente para frear a inflação enfrentada pela União Europeia. Para alguns economistas, a fala foi um claro sinal de que o entendimento da autoridade monetária local é de que um aumento de juros importante deve vir à frente.
O BCE já aumentou a taxa de juros em 1,25% desde o mês de julho e a recente evolução dos preços aos consumidores europeus têm feito crescer as apostas de um aumento no ritmo de aumentos dos juros a cada reunião.
O mercado abre o dia sem direção à espera de mais detalhes sobre as decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos.
Seguimos de olho.