Transferência internacional com a Caixa é uma boa opção? Saiba aqui!

A Caixa Econômica Federal é um dos maiores e principais bancos brasileiros. Por meio dele, diversas operações são realizadas envolvendo empresas e cidadãos. A relação do banco com o governo brasileiro faz com que a instituição seja vista como uma das mais confiáveis, por esse motivo muitas pessoas cogitam fazer uma transferência internacional com a caixa, quando precisam desse serviço.

Mas a instituição não tem uma imagem de empresa inovadora, pelo contrário, seus processos são burocráticos e bastante conservadores.

Neste artigo, você vai entender quais são os critérios, custos e exigências para quem quer fazer uma transferência com a Caixa. Confira!

Como funcionam as transferências internacionais pela Caixa?

Todos os clientes da caixa, pessoa física ou jurídica, podem fazer transferências internacionais em dólar americano, dólar australiano, dólar canadense, euro, franco suíço, iene e libra esterlina.

Para fazer o envio, o cliente precisa ser titular de uma conta na Caixa e ter os dados da conta de quem vai receber o dinheiro no exterior. Em seguida, o cliente deve procurar uma agência e preencher um Formulário de Pedido de Emissão de Ordem de pagamento. O documento deve ser preenchido com os dados de quem está fazendo a transferência e de quem vai receber.

A transferência só será feita se todas as informações exigidas, de acordo com o motivo da operação, forem apresentadas. 

Quais são os custos de uma transferência internacional com a Caixa?

A transferência internacional com a Caixa tem cobrança de algumas taxas. A primeira delas é a tarifa de envio da ordem de pagamento. A Caixa cobra 1% sobre o valor da operação, sendo no mínimo US$ 40,00 e no máximo US$ 200,00. A instituição também pode cobrar uma alíquota de 0,38% de IOF, dependendo da natureza da operação e incidência de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), também de acordo com a natureza da operação.

Com relação ao câmbio, o valor da transferência será convertido para a moeda estrangeira de acordo com a taxa praticada pela instituição no dia em que a operação for concluída. Ou seja, a variação cambial não é contabilizada no momento do pedido da transferência, mas sim no dia em que for realizada. 

Em caso de operações de mais de US$ 10 mil, o cliente tem que assinar um contrato de câmbio em sua agência.

Embora não apresente tarifas e taxas muito fora da prática de mercado, a principal desvantagem de fazer uma transferência internacional com a Caixa é a burocracia. O processo não é ágil e intuitivo, isso pode prejudicar o cliente dependendo da necessidade e urgência em fazer a transferência.

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