Visão Geral
O dólar comercial fechou a terça-feira (25) com variação de 0,2%, valendo R$5,0537, após ter começado o dia cotado a R$5,0428. O Euro fechou o pregão com variação de -0,5%, a R$5,5454, após ter iniciado o dia em R$5,5708.
O dólar iniciou esta quarta-feira (26) cotado a R$5,0702, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,5645. Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
03h00 – Alemanha – Sondagem do consumidor GfK (mai)
09h30 – EUA – Balança comercial (mar)
Brasil
08h00 – FGV: Sondagem da construção (abr)
08h00 – FGV: INCC-M (abr)
08h30 – BCB: Estatísticas monetárias e de crédito (mar)
09h00 – IBGE: IPCA-15 (mar)
09h00 – IBGE: Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional (fev)
14h30 – Tesouro Nacional: Relatório da dívida pública (mar)
14h30 – Fluxo cambial (semanal)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
No campo externo, a quarta-feira será um dia relativamente calmo do ponto de vista da divulgação de indicadores macroeconômicos.
No Brasil, o dia será marcado pela divulgação de indicadores importantes de inflação. O Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) divulgará o INCC-M e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicará o IPCA-15, ambos relativos ao mês de abril.
A expectativa é de que a prévia da inflação oficial ofereça mais elementos benignos sobre o processo de desinflação no país. A expectativa da Análise Econômica é de variação de 0,50%, ante aumento de 0,69% registrado em março.
As estatísticas monetárias e de crédito devem dar uma melhor dimensão da extensão dos danos da Selic e das falências de empresas locais sobre o volume de dinheiro emprestado à sociedade.
A tendência do dia é de estabilidade do real em relação ao dólar. O mercado está em compasso de espera pelas decisões de política monetária do Fed e Banco Central brasileiro, na semana que vem.
Real x Euro
Na Europa, a exemplo do que foi visto nos últimos dias, a agenda de indicadores está relativamente vazia nesta quarta-feira (26).
O destaque vai para o aumento da taxa básica de juros na Suécia, de 3,0% para 3,5%, conforme expectativas de mercado. A decisão pelo aumento foi tomada mais cedo pela autoridade monetária local.
Por falar em aumento de juros, um recuo robusto no volume de estoque de petróleo bruto nos Estados Unidos sugere que a atividade econômica continua acima do desejado pelo Federal Reserve. Esse é mais um elemento que aponta na direção da necessidade de um novo ajuste residual da taxa de juros americana na próxima reunião do Fed, em maio.
Em meio às incertezas em relação ao futuro da política monetária norte-americana, o euro deve “andar de lado” em relação ao real, refletindo uma relativa inação do mercado à espera das decisões do Fed e do Copom na semana que vem.
Seguimos de olho.