O dólar comercial fechou a segunda-feira (21) com variação de -1,5%, a R$5,0145, após ter começado o dia cotado a R$5,0763. O Euro fechou o pregão a R$5,9735, e apresentou variação de -1% após ter iniciado o dia em R$6,0426.
A moeda americana iniciou esta terça-feira (22) cotada a R$5,0143 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,9733.
EUA – Vendas mensais de casas usadas (mai)
EUA – Depoimento do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell
Ata da 239ª reunião do Copom
Em ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil, os membros da diretoria colegiada indicaram que a nos próximos dias 3 e 4 de agosto deve haver novo aumento da taxa de juros, mais uma vez em +0,75%, o que elevaria a Selic para 5% ao ano. O Bacen também deixou claro na ata que, apesar da transparência da diretoria em indicar os próximos passos da política monetária, o banco ainda avaliará os indicadores que podem oferecer pressões sobre a inflação e o nível de atividade econômica, e que só a partir destes dados, poderá confirmar este aumento de 0,75% ou de um eventual aumento mais robusto que os vistos nas últimas reuniões. A depender do comportamento dos preços na base da cadeira produtiva, no setor atacadista e da crise hídrica, espera-se um aumento de, no mínimo, 1% para a próxima reunião. A tendência diária é de valorização do real, sobretudo por acreditar que a fala pública do presidente do FED, mais tarde no Senado americano, deve ser muito mais amena que o comunicado da última reunião de política monetária.
Sem indicadores econômicos relevantes para o dia, as bolsas da Europa devem fechar no azul enquanto aguardam a ata do FOMC, que deve sair nesta quarta-feira (23). A autoridade monetária da Hungria decidiu aumentar a taxa básica de juros de +0,6% para +0,9%, mostrando que a inflação na Europa tem obrigado os bancos centrais a tomar posturas ligeiramente mais rígidas em relação à política monetária. Na Itália, terceira maior economia da da União Europeia, as vendas no varejo continuam se expandindo, é o que aponta o Istituto Nazionale di Statistica. Segundo a instituição, na comparação mensal as vendas aumentaram 3,3%, ritmo mais rápido desde agosto de 2020. A tendência diária é de valorização da moeda brasileira.
—
André Galhardo é economista-chefe da Análise Econômica Consultoria, professor universitário nos cursos de Ciências Econômicas, Administração e Relações Internacionais. Coordenador do Grupo de Pesquisa DEPEC da UNIP. Mestre em Economia Política pela PUC-SP, possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, com passagens pelo setor público.
O famoso “Ela não vem mais” agora é passado! Em 2025, o Rio de Janeiro…
Acompanhe o impacto dos acontecimentos mais relevantes sobre o real x dólar, euro e libra,…
Descubra quem tem direito à pensão por morte, como solicitar e quais as regras para…
O dólar hoje abriu esta sexta-feira (21) em R$5,7029, após ter atingido a mínima de…
Se você ama a energia dos blocos de Carnaval de São Paulo, prepare-se porque a…
Entenda o novo recurso da Uber que permite aos motoristas bloquear passageiros indesejados, lançado estrategicamente…