entenda como funciona FED e qual a taxa de juros nos EUA
A taxa de juros americanos Fed é uma ferramenta usada pelo governo para orientar a economia. Serve de base para empréstimos bancários, hipotecas, empréstimos para automóveis, e dívida corporativa.
Quando as taxas Fed sobem, os investimentos e gastos dos consumidores ficam mais caros, desacelerando a economia e reduzindo a inflação.
A FOMC (Federal Open Market Committee) estabelece a taxa básica de juros dos EUA. Define a política monetária do país, controlando três taxas: básica de juros, de redesconto, e de depósito compulsório. O Fed (Federal Reserve) é o banco central dos EUA, criado em 1914, responsável por regular e supervisionar o sistema bancário e controlar a oferta de moeda no país.
A nova taxa de juros será definida em setembro de 2024. Atualmente, a taxa está entre 5,25% e 5,50%. O Fed monitora a inflação e a economia para decidir quando afrouxar as condições monetárias. Há expectativa de corte de juros na próxima reunião, mas a incerteza permanece devido à força da economia.
A taxa de juros americana está entre 5,25% e 5,50%, mantida desde a reunião de 31 de julho. Esse é o nível mais alto em 22 anos.
Espera-se que o Fed mantenha os juros inalterados até uma desaceleração mais evidente da economia americana.
A próxima reunião do Fed será em setembro de 2024. A redução dos juros depende de sinais claros de desaceleração econômica e queda da inflação.
É possível que o ciclo de cortes de juros comece no último trimestre do ano.
A manutenção dos juros altos nos EUA pode provocar a saída de investidores do Brasil, buscando maior rentabilidade nos EUA. Isso pode desvalorizar a moeda brasileira e aumentar a inflação doméstica. A taxa Selic no Brasil, atualmente a mais alta do mundo, suaviza esse impacto.
A redução da Selic diminui os juros em financiamentos, empréstimos e cartões de crédito, aumentando o consumo e a inflação. A Selic reflete a projeção da inflação e o valor mínimo de juros que investidores aceitam no Brasil.